O filho mais velho do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro tem sido figura frequente no Palácio do Planalto em tempos de pandemia do novo coronavírus. Nos momentos em que o Senado não está em votação, o parlamentar fica no Palácio e até participa de reuniões de Jair Bolsonaro com ministros e figuras do meio político. Segundo assessores presidenciais, Flávio tem auxiliado o pai muito mais do que Carluxo, que conta com um gabinete só para ele no Palácio do Planalto e costuma estar em Brasília de sexta-feira à segunda-feira.
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AGU entra no circuito.
A Advocacia-Geral da União entrou nesta sexta-feira, 10, com um recurso no Supremo Tribunal Federal contra a decisão que submeteu aos sindicatos as negociações individuais de trabalhadores e empresas para reduzir salário ou suspender contratos durante a pandemia do novo coronavírus. A liminar foi concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski. No entendimento da AGU, a decisão provocou insegurança jurídica, além de poder “trazer risco para as relações de emprego” e aumentar as demissões.
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O cálculo do PT é outro.
Em reunião de seu diretório nacional, o PT decidiu não aderir ao “fora, Bolsonaro” durante à pandemia do novo coronavírus. Segundo petistas, o foco da legenda deve ser a defesa do isolamento social e cobranças para que o governo federal proteja os mais vulneráveis. A legenda considera que as condições para um impeachment de Jair Bolsonaro não estão presentes no momento, entre elas, um crime de responsabilidade caracterizado por juristas, mobilização popular e maioria no Congresso Nacional para aprovar a saída do presidente. Na verdade, o partido sabe que, se o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumir a Presidência, as chances de vitória da legenda em 2022 serão ainda menores do que hoje. A tática petista é tentar “sangrar” Bolsonaro, mas sem apeá-lo do cargo.