segunda-feira, 30 junho, 2025
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NACIONAIS: A sucessão de Mandetta

O grupo político de Luiz Henrique Mandetta vem monitorando, nos bastidores, as sondagens feitas pelo Palácio do Planalto para a escolha do sucessor dele no comando do Ministério da Saúde. Na noite de terça-feira, 14, aliados de Mandetta diziam ter recebido de pessoas do entorno de Jair Bolsonaro a garantia de que os nomes de Osmar Terra e do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, já foram descartados. Nas últimas horas, recrudesceram as articulações pela substituição do ministro. O próprio Mandetta reconheceu nos bastidores que sua entrevista ao Fantástico no domingo, 12, acabou soando como uma “provocação” a Jair Bolsonaro principalmente por se tratar de um programa da TV Globo, emissora que o presidente costuma classificar como “inimiga”. Seus correligionários interpretaram a entrevista como um “erro de estratégia”. Os militares que o seguravam até então classificaram o gesto como desrespeito à hierarquia.

 

  1. “Fique em casa”

Governadores Witzel e Barbalho: com o corona

Os governadores do Rio, Wilson Witzel, e do Pará, Helder Barbalho, testaram positivo para o coronavírus nesta terça-feira, 14. Ambos anunciaram que contraíram a doença pelas redes sociais. Em um vídeo publicado no Twitter, o chefe do Palácio Guanabara afirmou que não se sentia bem desde a última sexta-feira, 10, e, por isso, resolveu se submeter ao exame. “Hoje veio o resultado positivo. Tive febre, dor de garganta, perda de olfato. Continuarei trabalhando aqui do Palácio Laranjeiras [residência oficial], mantendo as restrições e as recomendações médicas. Tenho certeza que vou superar mais essa dificuldade”, disse. O governador fluminense reforçou o pedido para que a população respeite a quarentena no estado, vigente até 30 de abril, e permaneça em casa.

 

  1. O “preconceito” de Weintraub

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, entrou na mira da Procuradoria-Geral da República após satirizar o modo como os chineses se expressam. O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o ministro por crime de racismo. Caso o STF autorize a investigação, Jacques aponta a necessidade de o ministro ser ouvido pela Polícia Federal. No início do mês, Weintraub postou em suas redes sociais uma imagem em que comparava o modo de os chineses falarem português com o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca o “r” pelo “l”. “Esse comportamento configura, em tese, a infração penal prevista na parte final do Artigo 20 da Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito”, diz trecho do pedido.

(revista Crusoé)

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