quarta-feira, 12 novembro, 2025
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Na ACP, consenso para evitar cisão marca nova etapa de eleição

Barão do Serro Azul

Dia 15 deste setembro é aguardado com certa pressa: vai definir como associados da ACP deverão processar a eleição de novembro

 

Dia 15 deste mês é o prazo fatal para que o Conselho Consultivo da Associação Comercial do Paraná (ACP) estabeleça as regras que comandarão a eleição de novembro para a eleição da nova diretoria. A data, olhada com até “mágica” por certos associados empenhados em impedir o chamado bater-chapa – está dentro do que preveem os estatutos da entidade.

Para fontes que este site ouviu hoje, às 11h25, estaria sendo visível, “nos últimos dias” a formação de uma certa unidade de propósitos, cujo objetivo é evitar o confronto de associados contra associados, situação que, no entanto, foi  crescendo nos últimos meses.

“O mundo discreto da ACP foi exposto. E o resultado está, por exemplo, em situações anômolas geradas por Camilo Turmina. A mais gritante delas foi apontada pelo site Plural (lei na Coluna de hoje), ao apontar o atual presidente da Associação como quem colocou  a ACP em apoio à candidatura Bolsonaro:

– Isso nunca aconteceu antes. Os dirigentes da ACP podem ter suas preferências políticas, mas elas não podem interferir na opinião da Associação Comercial do Paraná, diz observador – “à distância” – do primeiro grande confronto experimentado pela instituição nos últimos 32 anos.

A novidade das últimas horas na Casa do Barão é se observar claramente que as partes envolvidas no chamado bate-chapa estão considerando “com maturidade e com pressa” um processo que absorva as forças que hoje se apresentam para a eleição. Isso, então, poderá significar eleger uma diretoria mista, com a participação de quadros que se mostram com a oposição, assim como Antonio Deggerone, que existe como candidato  porque lhe deu seu “placet” Camilo Turmina. Este é apontado por muitos, como o real problema da ACP, “de momento”.

Enquanto se espera pelo “deadline” do dia 15, os mais claramente comprometidos com a importância das ACP na sociedade paranaense, continuam a conversar, sem ideais  preconcebidas.

A saliva, todos sabemos, é a melhor arma para fazer boa política.

E assim caminha a humanidade, entre tropeços, prepotências, espíritos ditatoriais e também com gente “do bem”. Interessada apenas em somar na Casa do Barão, ainda uma boa vitrine de Curitiba.

Sede da ACP no calçadão da Rua XV. Foto: André Nunes

Discreto, esse duo vai trabalhando uma composição na ACP

 

Odone Fortes Martins e Arnaldo Rabello formam o duo chamado de “poderoso” no processo conturbado de sucessão da Associação Comercial do Paraná. Eles não estão na moita, mas se mexendo muito – segundo me confidencia funcionário da ACP – “em busca de uma composição que incluirá Antonio Deggerone”.

 

Essas tratativas – que teriam incluído até o desembarque de Edson Ramon de uma das candidaturas -, “não vai de vento em popa. Mas tem o mérito de tirar os holofotes de cima de Turmina, hoje, em função do imbróglio na ACP, pois ele está vivendo dias de brilho nunca dantes imaginados”, crava um empresário que assiste de camarote a refrega.

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