
A advogada Ana Carolina de Camargo Clève celebra este 8 de março com a certeza de que as mulheres precisam lutar para manter o que já conquistaram — e isso vale também para o âmbito eleitoral. Como primeira mulher a presidir o Instituto Paranaense de Direito Eleitoral, Ana Carolina vem trabalhando na próxima edição do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, a ser realizado em junho.
A polarização, as novidades da reforma eleitoral, como as federações partidárias, e a necessidade de tornar efetivas as campanhas femininas, são apontadas por ela como questões desafiadoras deste ano eleitoral.
MULHER E ELEIÇÃO 2
A presidente do Iprade tem reiterado que não basta que os partidos cumpram a cota das candidaturas femininas. É preciso, acrescenta, recursos que permitam uma disputa em pé de igualdade. Além disso, ela defende que “um avanço concreto e célere só será possível quando institucionalizadas as cotas de cadeiras no parlamento. “Dessa forma haverá o equilíbrio entre representantes e representados, pois as mulheres são hoje mais da metade do eleitorado brasileiro. Isso trará, consequentemente, um aumento da qualidade democrática”, avalia.
MULHER E ELEIÇÃO 3
Ana Carolina de Camargo Clève também tem dedicado grande atenção ao tema do combate à desinformação. O Iprade apoia os esforços da Justiça Eleitoral e entidades afins para a checagem de fatos e luta contra as fake news.
O tema, aliás, foi um dos pontos abordados pelo ministro Luiz Édson Fachin na entrevista concedida por ele na noite de segunda-feira, no Roda Viva, na TV Cultura.
