
Morreu nessa quarta-feira (27), em Curitiba, o radialista Ali Chaim, com 81 anos. Conhecido pelo apelido de “Califa 33”, Chaim trabalhou por muitos anos na cobertura policial em que circulava pela cidade com seu “Fusca-bala”. Chaim estava internado no Hospital Santa Cruz e a causa da morte ainda não foi informada.
O velório ocorre no Cemitério Parque Memorial da Vida, em Curitiba.
O apelido Califa 33 veio dos ouvintes de rádio que, ao vê-lo nas ruas, o apontavam como um super-herói dos quadrinhos. “É ele, o Califa 33”, dizia-se, antes mesmo que estacionasse no meio de uma batida da PM.
Chegava e perguntava: “E aí, simpatia, o que tá rolando”.
Chaim era casado com Esmeralda Chaim e pai de três filhos Ali, Camila e Omar.
Era irmão do livreiro Aramis Chaim.
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CARREIRA
Nascido em Curitiba, no bairro do Capanema em 1939, jornalista e radialista, Chaim teve como início de suas atividades profissionais em 1960, no Jornal Diário da Tarde escrevendo uma coluna sobre a noite curitibana, com o pseudônimo de Laurence das Arábias. Em meados dos anos 1960 trabalhava na Gazeta do Povo como repórter policial.
Em 1968 começou a trabalhar na Rádio Clube Paranaense com o programa O Olho da Lei sobre a Cidade, após cinco anos passou para a Rádio Colombo onde permaneceu por mais de 10 anos com o programa Bate Papo com o Califa, teve ainda passagens pelas rádios Capital, Cultura e Eldorado. No jornal Correio de Notícias, a partir de 1978, assinou uma coluna chamada “Califa 33”.
Em 1972, começou na TV Iguaçu, Canal 4, no programa Show de Jornal, com Jamur Junior, Laís Man e Jota Arruda. Ele foi levado para a TV por Renato Schaitza, Adherbal Fortes e Hugo Santana.
Depois de um ano, em 1977, no Canal 6 (TV Paraná) também na área de Jornalismo, retornou em 1978 ao Canal 4. Terminou a carreira na Rádio Educativa com um programa diário de entrevistas Bate Papo com o Chaim.
(colaboração de Walter Schmidt)