domingo, 14 setembro, 2025
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MON: Última semana para ver a exposição do artista Jaume Plensa

MON – A exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, poderá ser vista até o dia 14 de maio, no espaço do Olho, no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com curadoria de Marcello Dantas, a mostra conta com 17 obras que provocam reflexão no visitante.

Um dos principais nomes de sua geração, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, o artista utiliza materiais diversos em suas obras, do vidro ao aço e ao bronze, até elementos menos tangíveis, como água, luz e som. Essa contraposição entre a materialidade e imaterialidade é uma característica marcante de seu trabalho.

A exposição “Invisível e Indizível” reúne, pela primeira vez, duas obras suas de grande volumetria (mais de sete metros de altura) e construções distintas: “Silent Hortense” e “Invisible Rui Rui”. A primeira dá corpo à impossibilidade de expressar o que não há como ser dito, enquanto a segunda retira o corpo de uma expressão sublime que pede silêncio.

Essas expressões e gestos sutis representadas em suas obras provocam uma compreensão ampla sobre a consciência e existência humana. Segundo a curadoria, “as pequenas distorções e imperfeições presentes em suas esculturas instigam no espectador uma conexão mais intuitiva, em que as semelhanças se sobrepõem às divergências.”

Invisível e Indizível Jaume Plensa. Foto: André Nacli

Artista e curador

Jaume Plensa nasceu em 1955, em Barcelona, na Espanha, e reside e trabalha em Barcelona. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, sua prática é marcada por obras de grande escala em espaços públicos e por esculturas e instalações que exploram diferentes materiais, como resina, poliéster, aço, ferro, água, vidro e náilon. Seus trabalhos já foram expostos na Espanha, França, Japão, Inglaterra, Coreia, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Brasil, entre outros.

A busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo, que abordam a dimensão humana e sua relação com o meio ambiente. Plensa incorpora imagens silenciosas de rostos, mãos e palavras disseminadas na memória. Sua vasta produção é resultado da equação escultura-contexto, de forma a gerar um impacto reflexivo no público.

O artista recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais: Medaille des Chevaliers des Arts et Lettres, Ministério da Cultura da França, em Paris (1993); prêmio da Fundação Atelier Calder, Saché, na França (1996); prêmio Nacional de Belas Artes do Governo da Catalunha (1997); Doutor Honoris Causa pelo Art Institute of Chicago, EUA (2005). Na Espanha foi agraciado com o Prêmio Nacional de Belas Artes (2012), o prestigioso Prêmio Velázquez de Artes (2013) e o Doutorado Honorário da Universitat Autònoma de Barcelona (2018).

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