Apex Brasil
A missão empresarial à China, que ocorrerá entre 28 e 30 de março, está movimentando a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e uma ampla rede de parceiros. A programação oficial inclui a realização do “Fórum Econômico Brasil-China: novas fronteiras para uma parceria sustentável”, no dia 29 de março, com a presença de autoridades governamentais e empresários de ambos os países. A programação está sendo construída em conjunto pela ApexBrasil, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com o apoio do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).
Esta agenda oferece oportunidade para que o setor privado brasileiro estabeleça interlocução com dirigentes empresariais chineses e identifique oportunidades de negócios e de investimentos. A agenda ainda inclui visitas técnicas e outros encontros bilaterais em Pequim. Os temas giram em torno de novas parcerias comerciais, tendo como foco temas como sustentabilidade, bioeconomia, inovação, energias renováveis, agronegócio, entre outros.
Participam da missão 188 empresas de mais de 30 setores da economia (entre elas, 10 startups), incluindo economia criativa, pesquisa e desenvolvimento de produtos, carnes e proteína animal, minérios, serviços jurídicos, serviços contábeis, serviço de construção, TIC, produtos farmacêuticos, entre outros. A responsabilidade da ida é de cada empresário.
Segundo o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a visita dá início a uma nova fase do relacionamento com o mais importante parceiro comercial do Brasil. Além dele, a diretora de Negócios da Agência, Ana Paula Repezza, o gerente de Agronegócio, Laudemir Muller e o gerente Regional (responsável pelos escritórios da ApexBrasil fora de Brasília, inclusive os de Xangai e Pequim), Jacy Bicalho, participarão da agenda e darão suporte à comitiva com empresários brasileiros.
Até o momento, cerca de 300 empresários brasileiros dos mais diversos setores manifestaram interesse em comparecer na missão. “A procura é muito grande na Apex, no Ministério da Indústria e Comércio, no Itamaraty e no próprio Palácio, porque tem um déficit muito grande no que a gente chama de diplomacia presidencial e a mudança de governo – o governo do presidente Lula e Alckmin – trouxe um outro ambiente na relação do maior parceiro comercial do Brasil”, comentou Viana em entrevista recente.