sábado, 21 dezembro, 2024
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Márcia Huçulak critica negacionismo da Saúde nas eleições

Assessoria – Ex-secretária de Saúde de Curitiba, a deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) criticou nesta segunda-feira (14) posições negacionistas que vêm sendo expostas na área de saúde – principalmente relacionadas à pandemia de covid-19 – nas eleições municipais de Curitiba. Trata-se de postura “rasteira, mentirosa e irresponsável”, afirmou.

Segundo Márcia, a falta de propostas concretas e sem bases técnicas confiáveis, traz também riscos para piora dos serviços utilizados pela população. Responsável por todo gerenciamento das exitosas medidas da capital durante a recente pandemia de covid-19, a deputada foi apontada como responsável “pelos piores anos de Curitiba” pela candidata do PMB que disputada o segundo turno na capital – que já indicou uma médica polêmica conhecida como Doutora Cloroquina (Raíssa Soares) para a secretaria de saúde de Curitiba, caso seja eleita.

“Ela promove desinformação deliberadamente, fiel ao que faz de melhor: destilar mentiras e incentivar o ódio”, disse Márcia.

Ciência e Saúde

Márcia lembrou a importância da ciência para as melhores práticas para gestão de Saúde: “Remédio para piolho não mata vírus da covid. Remédio para malária não mata vírus da covid. Se matasse, Manaus (no Amazonas), onde o uso da cloroquina já era frequente por causa da malária, não teria quatro vezes mais mortes pela covid do que Curitiba”.

Durante a pandemia, Raíssa Soares defendeu o uso de remédios comprovadamente ineficazes e foi uma crítica das vacinas. Por dez meses, Soares foi secretária municipal em Porto Seguro (Bahia), em 2021.

“Curitiba teve a menor taxa de letalidade [número de mortes] entre as grandes cidades, em todas as faixas etárias”, lembrou Márcia. “Porto Seguro, com 160 mil habitantes, não chega a 10% da população de Curitiba, o porcentual de óbitos foi muito maior. Na faixa de 50 a 59 anos, 40% contra 28%; na faixa acima de 80 anoa, 59% contra 71%”, exemplificou.

De acordo com a deputada, sem as medidas tomadas, Curitiba poderia ter tido o dobro ou triplo das quase 9 mil mortes causadas pela Covid na cidade. “A pandemia representou a maior crise sanitária do planeta em cem anos. A pior! Não foi só Curitiba que sofreu; o mundo inteiro sofreu”, afirmou. “Me sinto com o coração sereno e com a sensação de dever cumprido.”

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