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Mapas revelam áreas que podem esconder novas espécies de formigas

Neoponera marginata, formiga comum nos parques de Curitiba. Foto: Adrian Troya e John Lattke/ Reprodução

Pesquisadores combinaram dados mundiais com previsões de inteligência artificial para mapear diversidade de formigas, lançando um guia para exploração e pesquisa

 

UFPR

Elas são caçadoras, agricultoras, colheitadeiras, planadoras, pastoras, tecelãs e carpinteiras. As formigas ocupam grande parte do nosso mundo, compreendendo mais de 14 mil espécies e uma enorme fração da biomassa animal na maioria dos ecossistemas terrestres.

Assim como outros invertebrados, as formigas são importantes para o funcionamento dos ecossistemas pois desempenham papéis vitais, desde a aeração do solo e dispersão de sementes e nutrientes, até a eliminação e predação de outras espécies.

Para criar uma visão global da diversidade desse animal, pesquisadores da Unidade de Biodiversidade e Biocomplexidade do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa (OIST), em colaboração com vários institutos ao redor do mundo e com o professor John Lattke — do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) —, desenvolveram um mapa de alta resolução que combina o conhecimento existente com o aprendizado de máquina (machine learning) para estimar a diversidade de formigas. Os mapas e o conjunto de dados foram publicados em artigo no periódico Science Advances.

“Esse estudo ajuda a adicionar formigas e invertebrados terrestres em geral à discussão sobre conservação da biodiversidade. Precisamos conhecer a localização dos centros de alta diversidade de invertebrados para que possamos conhecer as áreas que podem ser foco de futuras pesquisas e de proteção ambiental”, explica o professor Evan Economo, da OIST.

O recurso servirá, ainda, para auxiliar a responder uma série de questões biológicas e evolutivas, como de que forma a vida se diversificou e como surgiram os padrões de diversidade.

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