Quem está interessado em ter acesso a uma das mais promissoras biografias da estante paranaense – “Manoel Ribas, o homem, o mito, a obra”, escrita por Fernando Fontana -, ainda terá de esperar mais uns dias. Talvez umas duas semanas. E o motivo é absolutamente explicável: Fontana pediu para a gráfica incluir dois parágrafos no livro. São importantes, bem dimensionam quão acatado e respeitado foi seu Ribas na terra adotiva, Santa Maria.
2 – PESQUISA RBS
O texto a ser adicionado registrará recentíssima pesquisa realizada pela RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação, vinculada à TV Globo no Rio Grande do Sul) para aferir quem a opinião pública local identifica como os maiores empreendedores da cidade. O título da avaliação foi “Grandes Homens”.
O resultado indicou Manoel Ribas na relação dos 3 mais citados. O reconhecimento dos cidadãos daquela importante cidade universitária do RS tem relevo maior se considerarmos que Manoel Ribas retornou ao Paraná em 1932. Isto significa: os santa-marienses prestam tributo ao paranaense que foi essencial na vida daquela comunidade. Duas obras altamente significativas na vida gaúcha foram de Ribas, a Cooperativas do Ferroviários. E a Escola de Artes e Ofícios.
3 – IBERÊ CAMARGO
Eu acrescento: foi graças àquela escola criada pelo depois interventor Manoel Ribas que um dos nomes mais importantes das artes plásticas do país – Iberê Camargo – revelou-se. Lá ele estudou e iniciou-se como artista plástico.
Iberê tem hoje uma fundação com seu nome em Porto Alegre, em cuja sede realiza-se uma grande mostra das peças mais significativas do artista.