
Assessoria
No início de abril, foram notificados 10 casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida em crianças saudáveis com menos de 10 anos de idade na região central da Escócia. Rapidamente os números cresceram e, até agora, 191 casos já foram identificados em toda a
Europa, Estados Unidos, Israel e Japão.
No Brasil, até o dia 5 de maio, foram notificados 7 casos prováveis de hepatite aguda de etiologia desconhecida, distribuídos no Rio de Janeiro (4) e no Paraná (3), que seguem em investigação junto às vigilâncias epidemiológicas.
Preocupado com o temeroso avanço da doença, o deputado federal Ney Leprevost, encaminhou pedido de informações oficiais ao Minstério da Saúde solicitando notícias 🗞 claras e precisas sobre a incidência de casos de hepatite aguda de etiologia desconhecida no Brasil e questionando se há um plano de contingência para prevenção e tratamento, principalmente de crianças.
Até aqui, a recomendação oficial do Ministério da Saúde para a investigação de eventos de saúde pública relacionados a hepatite aguda de etiologia desconhecida, é coletar amostras de sangue, swab nasal e fezes.
“O tema é sensível. Tudo que envolve nossas crianças traz preocupação aos pais e a sociedade. Queremos ampla transparência e informações técnicas confiáveis sobre esta doença. As informações que vem do exterior não são boas e o ministério da Saúde tem o dever de se comunicar claramente com a população e de agir precocemente em defesa da saúde infando juvenil”, afirmou Ney.
