Nem terminou as eleições 2022, os lavajatistas já sonham com a próxima disputa: querem fazer o ex-procurador Deltan Dallagnol o próximo prefeito de Curitiba
Blog do Esmael Morais
Eleito no último domingo (02) o deputado federal mais votado do Paraná, com 345 mil votos, Deltan anunciou apoio neste segundo turno para o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL).
Os lavajatistas ficaram bastante magoados com o prefeito curitibano Rafael Greca (PSD), que apoiou o senador Alvaro Dias (PODE) contra o ex-juiz Sergio Moro (União), eleito para o Senado.
Por lavajatistas entenda os correligionários do ex-procurador e de Moro, ambos da finada força-tarefa, que perseguiu e prendeu ilegalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Esses fundamentalistas agora miram Greca e, consequentemente, o vice Eduardo Pimentel (PSD), que já entrou no aquecimento para lutar pela candeira de prefeito.
Corroborou ainda para esse projeto outside do lavajatismo a tentativa frustrada do governador reeleito, Ratinho Junior (PSD), de emplacar o deputado bolsonarista Paulo Martins (PL) no Senado, contra a sub judice candidatura vitoriosa de Moro.
Sem a justiça como trampolim, Deltan agora pode fazer da religião o seu principal palanque político.
O céu é o limite para a sede de poder dos lavajatistas. Como diz Lula, “Jesus me abana!”.