Assessoria – Com o número crescente de ações violentas, muitas pessoas buscam maneiras de se defenderem ao mesmo tempo que se popularizam diversas técnicas de defesa pessoal, artes marciais, entre outros. Uma delas é o Kombato, uma ciência da luta criada para que os seus praticantes aprendam como se defender corretamente.
Desenvolvido por Paulo Albuquerque, especialista em segurança e proteção, o Kombato foi criado com o objetivo de as pessoas entenderem o que é violência real, e saberem lidar com ela da melhor forma possível. “Essa ciência contém um ensinamento organizado de como evitar confrontos, incluindo negociação, avaliação de risco, fuga, leitura corporal e autodefesa armada e desarmada. É um sistema altamente adaptável, incorporando elementos de diferentes estilos de luta, que utiliza movimentos simples e diretos, visando a eficácia em situações reais de combate. Embora compartilhe elementos de várias artes marciais, ele possui suas próprias técnicas e filosofia de treinamento”, explica.
Técnica do Kombato
O Kombato, embora desconhecido por muitos, é uma técnica que pode auxiliar na proteção daqueles que sofrem algum tipo de violência, embora não recomendando reagir em nenhum tipo de situação, é importante estar preparado. “O praticante desta ciência, chamado de Kombatente, só usa a ação física em último caso, quando não existem mais recursos. Se não pode negociar, ou fugir, a ação física será a única resposta possível”, orienta Paulo.
Com os crescentes números de violência, a adesão à modalidade tem surtido muita procura, de todos os lugares do Brasil e até mesmo de outros países como Nova Zelândia, Portugal, Estados Unidos, México, entre outros.
O Kombato é aplicável a diferentes situações de confronto, seja em pé ou no chão, com ou sem armas. Seu objetivo principal é capacitar os praticantes a se defenderem em situações de perigo, promovendo a segurança pessoal e o desenvolvimento pessoal.
Com o intuito de se antever a possíveis cenários de violência, é importante a busca pelo preparo. “Não estamos falando de pessoas usando Kimono e dando golpes uns nos outros, mas sim de pessoas aprendendo teoria de como evitar a violência, e, apenas em última instância, preparo para um eventual confronto corpo-a-corpo. É muito diferente de aulas de artes marciais ou defesa pessoal, não apenas pelos movimentos, mas pela mentalidade organizada para dar uma resposta correta, nem sempre física para o problema”, finaliza.