Eloi Zanetti – Havíamos trabalhado uma boa parte do dia com os técnicos do Projeto Tamar – Praia do Forte – Bahia. Este projeto foi um dos primeiros a ser financiado pela Fundação Boticário e eu estava lá planejando como ajudá-los a conseguir mais divulgação e verba para a sua administração e continuidade. À noite, fomos eu, o Gui de Marcovaldi, sua esposa Neca e mais um grupo de pessoas, creio que umas 16, jantar em um bistrô local. Quem nos atendeu foi um rapaz portador de longos cabelos rastafari que à primeira vista parecia estar “prá lá de Bagdá”.
A comida demorou muito a ser servida, creio que não estavam esperando tanta gente. quando chegaram os pedidos, descobrimos que o rapaz havia esquecido de anotar vários deles. Serviu alguns e, para os que faltaram, dizia repetindo: “Passou batido…passou batido.” Isto é, ele não fez a comanda para o cozinheiro. Tivemos que dividir os pratos e tudo ficou numa boa, mas a expressão “passou batido” acompanhou o grupo por um bom tempo.