Um intelectual, o publicitário é conhecido por ser dono de pinacoteca de alto nível, contendo nomes do primeiro time mundial.
Cláudio Loureiro, Dalai Lama e Jubal Dohms.
Dizer que Claudio Loureiro é diferenciado publicitário é mais ou menos falar o óbvio.
A verdade é que ele chegou à posição que hoje desfruta na publicidade do país por reunir enormes qualidades de criação e comando desse universo que, com os avanços do mundo digital, apenas confirmam qualidade como as do comandante da Heads Propaganda.
MUITO RIGOR
Não exagero: Loureiro é cidadão de rigores culturais e curiosidades intelectuais raros nos dias de hoje.
Nesses novos tempos, e com o bom humor de sempre, Cláudio me responde sobre o que me parece ter sido sua mudança para São Paulo:
– Estou como pizza meio de alicci, meio de parmesão, brinca, para explicar que fica 3 semanas do mês na Paulicéia – “aqui é onde as coisas acontecem”.
O restante do mês, em Curitiba.
Tento, mas não consigo informações sobre novidades da Heads em termos clientes. O que sei é que ele está na batalha.
PÓS MORTEM
No meio de nosso contato telefônico, tenho tempo para ouvi-lo manifestar curiosidade sobre o rabino Elie Kaplan Spitz, americano, que fará conferência no Centro Israelita do Paraná (CIP) sobre tema de enorme apelo: a vida pós morte na tradição judaica.
REENCARNACIONISMO
No meio da conversa, sugiro a Loureiro que “descubra” alguns traços de reencarnacionismo na tradição mosaica. Ele se surpreende, como eu me surpreendi meses atrás ao estudar o assunto.
UM BUDISTA?
Cláudio Loureiro é homem de fé. Tudo indica que ele vive no universo budista, que aceita plenamente a reencarnação, embora sem ser uma religião, como me explica, por exemplo, o mestre Jubal Sergio Dohms, curitibano que se aprofunda na tradição budista.
COM O DALAI
A propósito de budismo, Loureiro recorda de uma das conferências que ouviu, em Nova York, do Dalai Lama, quando o líder mundial respondeu sobre o tema reencarnação:
– Se acredito em reencarnação? Claro: eu sou a prova dela…
Dalai é tido e havido pelos fiéis como reencarnação de outro Dalai, parte “de uma sucessão de vidas”.