Com informações de O Globo e assessoria
Referência nas artes cênicas brasileiras, o Festival de Teatro Curitiba volta em 2023 ao tamanho original que tinha antes da pandemia. A programação da 31ª edição foi anunciada com cerca de 350 atrações, que vão ocupar a capital e região metropolitana entre 27 de março e 9 de abril. Em 2022, na retomada do evento presencial, mais de 200 espetáculos reuniram um público de 150 mil pessoas.
Com nova curadoria, a 31ª edição do FTC contempla estreias nacionais, espetáculos premiados, peças internacionais e a volta do Fringe (mostra aberta sem o crivo da curadoria, que terá mais de 200 espetáculos), além de dança, circo, humor, música, oficinas, shows, performance e gastronomia. Os ingressos estarão à venda a partir desta terça-feira (14) no site oficial www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física no Shopping Mueller (Piso L3).
“Nesta edição mantemos nosso mote de ‘Festival para Todos’, com uma programação que possibilita arte e entretenimento para todos os tipos de públicos, de forma acessível e diversificada, em diferentes pontos da cidade”, explica o diretor do Festival de Curitiba, Leandro Knopfholz.
MOSTRA LUCIA CAMARGO
A abertura fica a cargo da montagem de “Hamlet” pelo Teatro La Plaza, do Peru, estrelada por atores com síndrome de Down. A peça é uma das 32 que compõem a Mostra Lucia Camargo, a principal do Festival de Curitiba, que este ano tem curadoria do crítico Patrick Pessoa, da atriz e diretora Giovana Soar e da produtora cultural Daniele Sampaio.
A mostra conta ainda com estreias nacionais e a presença de sucessos de bilheteria — como “Ficções”, com Vera Holtz, inspirada no livro “Sapiens”, de Yuval Noah Harari, e “Intimidade indecente”, com Marcos Caruso e Eliane Giardini. O Grupo Corpo marca presença com as obras “Breu” e “Primavera”.ar. Outra atração internacional é a companhia holandesa Wunderbaum, que faz a estreia mundial e gratuita da comédia musical “Square / Praça”, na Praça Santos Andrade.
Acompanhe as novidades pelo site festivaldecuritiba.com.br
FESTIVAL PARA TODOS
Minha história com o Festival começou em 2011. Eu já vivia em Curitiba há dois anos, mas fui “fisgado” pelo maior evento teatral do país somente no segundo ano da faculdade de Jornalismo, na UFPR, quando cobria o evento para o jornal laboratório. De lá para cá, me tornei parte do público cativo que, todos os anos, ajuda a lotar os teatros, espalhar a arte pela cidade de maneira plural e diversa, além de apreciar esta que é uma das artes mais memoráveis e potentes tanto para quem produz e atua, quanto para quem assiste.
Entre 2012 e 2014, cobri o Festival para o caderno de Cultura do jornal Metro Curitiba. Em 2015, tive o prazer de fazer parte do staff de comunicação, podendo conhecer os bastidores desse mega evento cultural, além de fazer amizades para a vida toda. Vida longa ao Festival!
MEMÓRIA PARANAENSE