sábado, 21 dezembro, 2024
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Ferramentas digitais são vistas negativamente pela população

Assessoria – Uma pesquisa realizada pela Bloomers, consultoria que atua no desenvolvimento de marcas, culturas e negócios, aponta a desconfiança dos brasileiros em relação às novas tecnologias e ferramentas digitais, ainda que acreditem que elas possam oferecer benefícios para seus futuros.

A pesquisa, realizada com 470 pessoas entre 16 e 50 anos em todo o Brasil, revelou que 71% das pessoas acreditam parcial ou totalmente que as redes sociais podem ser um vício que prejudica a vida, enquanto 53% acreditam que estas ferramentas ajudarão a aumentar as ocorrências de transtornos mentais e perigos para a saúde mental. Do total de entrevistados, 31% expressaram a vontade de abandonar as redes, mas sem sucesso, enquanto 40% relataram ter abandonado parcialmente seus perfis.

Nesse sentido, a pesquisa apontou as cinco marcas de tecnologia que as pessoas mais desconfiam. As principais redes sociais aparecem entre as mais citadas: TikTok (40%), Tinder (33%), Facebook (28%), X (Twitter) (27%) e Telegram (26%).

Em relação ao mercado de trabalho, os entrevistados também não se mostram otimistas. Ainda que 30% das pessoas acreditem que as marcas devam investir em tecnologias que aumentem os postos de trabalho, 41% dos entrevistados acreditam que, de fato, a tecnologia diminuirá as oportunidades de trabalho e 20% creem que o avanço tecnológico trará eliminação de vagas e desemprego generalizado.

Por outro lado, também há perspectivas positivas em relação às tecnologias. Ao todo, 64% dos entrevistados se sentem entusiasmados com as possibilidades tecnológicas no futuro, enquanto 42% creem que as tecnologias trarão avanços na educação e saúde que beneficiarão igualmente toda a população, independente de classes sociais.

Entre as marcas de tecnologias citadas como mais confiáveis estão WhatsApp (55%), Instagram (32%), YouTube (21%), Amazon (18%) e Netflix (16%).

“Ainda que parte das pessoas possam ter perspectivas positivas, ainda há muita desconfiança em relação ao papel da tecnologia e isso influencia na maneira como as pessoas enxergam algumas marcas desse segmento. As marcas devem passar por uma reflexão extensa sobre a vocação e a responsabilidade de seus negócios diante de seus ecossistemas para modelar ofertas que atuem como um apoio efetivo para a resolução de temas críticos e com fundo histórico e contínuo para a sociedade. Não existe marca efetiva que não se paute pela necessidade de quem está ao seu redor – principalmente porque os consumidores estão em busca de conexões e pedem pela ajuda das organizações”, comenta Ivan Scarpelli, sócio-fundador e CEO da Bloomers.

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