Um dos personagens dos mais preciosos do volume 6 de meu livro Vozes do Paraná (com lançamento para 18 de agosto) é Maria Tereza de Queiroz Piacentini, catarinense com profunda inserção no Paraná, especialmente a partir da penetração de seu site “Não Tropece na Língua” e o livro do mesmo nome.
O livro é uma preciosidade: trata-se quase de ‘vade mecum’ à disposição do leitor tirar dúvidas sobre o uso da norma culta da língua portuguesa.
2 – DICIONÁRIO MAORI
Dentre as realidades que cercam o dia a dia dessa mulher, incansável operária do bom português (mas sem exigir fraque e cartola no manejo da língua), está o orgulho que tem da família.
Não é para menos: o filho, Victor, 33, é pós doutor em Biologia da Unicamp, e vai se tornando autoridade mundial em Ornitologia. A filha, Dulce, 37, é pesquisadora universitária na Nova Zelândia, onde foi parte da restrita equipe que escreveu o Dicionário Maori-Inglês.
O marido é secretário Municipal de Mobilidade Urbana, em Florianópolis.
3 – ADVOGADOS E NORMA CULTA
Ao longo dos anos, com tanta prática em ensinar a bem escrever o Português, tem certezas bem claras. Uma delas, a de que nem sempre quem fala bem, os grandes oradores, por exemplo, saberá escrever num Português claro, limpo, objetivo, atento à norma culta.
– Os advogados, por exemplo: nem sempre o criminalista que, empolgado e empolgante defende seu cliente no tribunal do júri, saberá escrever corretamente, assegura Maria Tereza.
4 – USO DA VÍRGULA
E mais: para Maria Tereza, o incorreto uso da vírgula é o maior denunciador do amadorismo da escrita.
Mas esse é apenas um dos pecados capitais do mau uso do idioma. Até por isso, ela escreveu uma obra seminal nesse capítulo, o ‘Só Vírgula’, observa o irmão Luiz Fernando Queiroz, cuja editora Bonijuris, de Curitiba, hoje detém os direitos de publicação de Maria Tereza.
O site Não Tropece na Língua tem milhares de acessos diários provenientes do Paraná; e os livros de Maria Tereza de Queiroz Piacentini estão à venda nas livrarias, como Cultura e Curitiba.