terça-feira, 10 setembro, 2024
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Fábio Campana morre aos 74 anos, vitima da Covid

Fábio Campana e Aroldo (foto: Marcelo Elias)

ATUALIZADO ÀS 21H – Rubens Campana comunica à Coluna o falecimento de seu pai, o jornalista Fábio Campana, às 19h30 deste sábado (29), no Hospital Nossa Senhora das Graças. Ele tinha 74 anos.

Mais cedo, às 15h30, conforme relatamos, Rubens me telefonou para falar da grande batalha que o pai enfrentava no hospital.

Rubens Campana chegou hoje, 29, de manhã, a Curitiba, vindo de um longo vôo de Israel. Em uma objetiva mensagem, “em consideração  a você, um dos melhores amigo do pai”, para falar do calvário pelo qual Fábio Campana passava.

O trio dos que mais amam Campana está reunido em torno do jornalista e escritor: Denise Camargo, sua companheira de dezenas de anos, mãe de Rubens e Isabel (que ainda não pode vir a Curitiba, vive em Quito, no Equador).

Rubens, exercendo função consular hoje em Israel, Tel-Aviv, é, junto com Isabel – e agora o neto, Antonio, filho dela e Lucas, o mais expressivo orgulho de Fábio.

Logo que chegou a Curitiba, hoje de manhã, Rubens, junto da mãe, foi conversar com o corpo médico que atendia o pai.

Jamil com Carlos Alberto Pessoa, Aroldo Murá G.Haygert e Fábio Campana, anos 1990.
Jamil com Carlos Alberto Pessoa, Aroldo Murá G.Haygert e Fábio Campana, anos 1990.

Fábio, 74, havia sido vacinado – as duas doses do Coronac -, mesmo assim foi infectado pela Covid, quadro que ele tentou esconder por algumas horas, como era de seu feitio quando se tratava de sua saúde. Teve infarto, mas isso não foi o causador desse amplo quadro de incertezas, segundo Rubens. “O que pegou mesmo foi o Coronavírus”, comentou.

Fabio Campana era um jornalista profissional a quem o Paraná identificava como um essencial porta-voz do dia a dia do Estado e sua gente. Alguém que enfeixou a capacidade rara de fazer da comunicação diária um exercício de inteligência, bordando o fato com interpretação que não dispensava o fundo olhar do psicólogo social. Isso tudo acompanhado da alma do poeta e do romancista que ousava envolver-se com a História para trabalhar seus magistrais personagens. Caso do Cabeza de Vaca. E da História colhia momentos magistrais.

De minha parte, Paz e Bem ao amigo que se foi, à Denise, ao Rubens, Isabel e ao pequeno Antonio, o neto, este a mais gritante das paixões do “Barba”.

NB: sou grato à jornalista Isabel França, amiga de Fábio e sua família, que me foi colocando a par dessa “travessia do Jordão”, desde sexta-feira.

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