Assessoria – A escultura da curitibana Enedina Alves Marques está em produção, desde julho, e agora acontece mais uma etapa do processo de fundição em bronze de parte do corpo da escultura, considerando que o busto já passou pela fundição em 11 de outubro.
Enedina Alves Marques é uma das personalidades mais emblemáticas da história da cidade e do país. É a primeira mulher negra no Brasil a se formar em Engenharia Civil e a primeira mulher diplomada desta área no Sul do Brasil, em 1945, pela Universidade Federal do Paraná. A sua escultura é uma homenagem da Prefeitura, em parceria com o Centro Universitário Internacional Uninter, e uma forma de marcar o nome de Enedina e o seu legado no Patrimônio Histórico Nacional.
Na última terça-feira (31), o artista plástico Rafael Sartori fez o processo de derretimento do bronze e incluir na escultura o quadril , os pés e as mãos segurando um livro. Com isso, ocorre a finalização da fundição. De acordo com o artista, essa é uma importante fase, onde os fornos são preparados para derreter a liga metálica até que o bronze atinja o ponto ideal e possa ser colocado dentro de blocos, que vão ao forno de alta temperatura, onde a cera é derretida e “evaporada”, e no espaço vazio, que antes ela ocupava dentro do bloco é onde o metal será vazado, para depois se solidificar e tomar a forma desejada.
A obra está sendo desenvolvida no Ateliê de Escultura do Memorial Paranista e, depois de pronta, será instalada na Rua XV de Novembro, próximo ao Centro Universitário Internacional Uninter, na Praça Osório, um dos pontos de maior circulação de moradores de Curitiba e turistas. A previsão é de que a escultura seja concluída no fim de novembro e instalada no final deste ano ou início de 2024.