segunda-feira, 17 novembro, 2025
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Entre espinhos e vozes alteradas II

Lourival Brasil, assessor da presidência da ACP

O tão anunciado o jantar da semana anterior, que deveria reunir expressivos nomes da imprensa curitibana, para supostamente apoiar Turmina pelos momentos “terribilis” pelos quais passa, não passou de uma manifestação de apoio de executivos financeiros de veículos (poucos), portais e blogs.

Quer dizer, segundo me adianta fontes da ACP, os homens e mulheres que cavam dinheiro para seus veículos é que estiveram no encontro. Com raras exceções, presentes também dois jornalistas. Isso sem contar o conhecido Marcos Contin, já apelidado de “pregoeiro de crises”.

Edson Ramon foi presidente da ACP entre 2010 e 2014

Ele parece eficiente, só que a crise da ACP comporta um tratamento diferenciado, pois a parada não é vencer a opinião pública. O remédio, no caso da ACP, comporta uma série de receitas a serem colhidas no passado da Casa do Barão. E comporta também examinar o presente que Turmina recebeu – uma ACP com bom caixa, embora tendo perdido significativo número de associados. Eles estariam hoje entre 5 mil a 6 mil. Antes da Pandemia, talvez tivesse 30 mil associados.

No meio de tudo isso, verdades incontestáveis são examinadas por ex-presidentes da ACP. Um deles prega que Turmina e seu grupo de apoio busque localizar os informantes da imprensa em outras fontes que não eles. Por exemplo, os ex-empregados que foram demitidos por suposta fidelidades aos adversários de hoje de Turmina. Nesse capítulo, um dos mais açoitados pelos que quertem continuar no poder é Gláucio Geara, cuja independência pessoal, financeira e ficha muito limpa, parecem incomodar a turma do Turmina.

Gláucio Geara foi rpesidente da ACP entre 2017 e 2019

Observação que não passa despecebida: a crise da ACP começou depois do churrasco-jantar com gerentes de publicidade de veículos, a receber bom volume de propaganda da Associação Comercial do Paraná (ACP). É o início de uma proimetida “virada”?

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