O Hospital Evangélico de Curitiba, que passou longos anos de tormenta sob turbulentas administrações anteriores, vai lutando para se recuperar.
O trabalho do presidente da mantenedora, a Sociedade Evangélica Beneficente (SEB), é de quem “mata um leão por dia”.
Lutas enormes enfrenta a instituição presidida por João Jaime Nunes Ferreira. Mas se faça justiça: O Evangélico até agora foi o grande socorro para pacientes do SUS em Curitiba e Região, além de ser hospital escola. E ninguém tem, no Brasil, um setor de queimados como o do HE.
No entanto, quem vive o dia a dia da instituição constituída por uma dúzia de igrejas evangélicas sabe que o hospital padece da triste sina que marca os filantrópicos de todo o Brasil. Vive com enormes dificuldades, até porque tem de arcar com erros do passado.
ENQUANTO ISSO … (2)
Nesse ponto, rememoro a situação da Santa Casa de Curitiba: no final dos anos 90s, não raras vezes chegou a não dispor de caixa nem para garantir o café da manhã dos pacientes. Os funcionários chegavam pedir pão fiado nas padarias da vizinhança do hospital.
Mas a visão de homens como o então reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto, salvou a Santa Casa da morte anunciada. E assim concluo:
Ao ser assumida pela universidade, na chamada Aliança Santa Casa-PUCPR, a instituição centenária foi salva do caos.
Os maristas mostraram-se bons administradores hospitalares e a instituição continua atendendo enorme número de pacientes do SUS, com finanças saneadas.