Edson Luiz Campagnolo é muitas vezes tido como se fosse um líder empresarial formado exclusivamente no interior do Estado. O que, se fosse verdade, não teria mal algum.
Para mim, ele é, na verdade, o líder empresarial que consegue ser plenamente cidadão da Capital, e amplamente porta-voz da indústria do interior do Estado.
Mas eu, que tracei o perfil do presidente da FIEP para Vozes do Paraná, sei que embora tenha suas empresas de confecção implantadas no Oeste do Estado, de onde seus produtos ganharam as melhores grifes internacionais, posso garantir: Campagnolo deve grande parte de seu desempenho empresarial a Curitiba, onde teve, com a mãe, no começo, uma malharia; e atuou também o ramo gráfico. Já casado com Suely, viveu grande experiência empresarial no Mato Grosso, na área moveleira.
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Pois Campagnolo e sua vida podem ser surpreendentes, como relato em meu livro Vozes do Paraná 4.
Ainda moço, menos de 18 idade, foi trabalhar no antigo Bamerindus, na sede da Av. Kennedy. Ali foi improvisado em garçom, com a tarefa ‘especial’ de atender à diretoria.
Avelino Vieira era o banqueiro que muito apostou no rapaz. E o moço chamou a atenção das chefias pela dedicação, especialmente depois, atuando numa agência do banco. Mostrou tanta eficiência que para promovê-lo a gerente, tiveram de pedir à mãe dele que o emancipasse do ponto de vista civil…
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Edson Luiz Campagnolo, um boa praça, que pode receber os visitantes em seu gabinete sorvendo chimarrão (é filho de gaúchos), receberá dia 28, em almoço marcado para as 12h30min, o diploma de Personalidade AECIC 2014. A grande homenagem anual da AECIC, no Graciosa, é reconhecimento “a quem tem feito muito pelo setor industrial,” assegura Celso Gusso, presidente da entidade.
Um dado adicional: há duas semanas, os dois filhos de Edson, já graduados em universidade, fizeram na FIEP um curso que tratou de tema nunca fácil de examinar: sucessão familiar nas empresas. Eles já dirigem as empresas da família.