Professor Aroldo,
Numa licitação pública, o que se espera é competitividade; por isso é no mínimo muito estranho que não apenas uma empresa ou duas se consorciem não havendo mais disputas de preços, na obras da Linha Verde. Chamam atenção os milionários valores em licitação, sem disputa! É certo que se segue a lei, ao dar publicidade e transparência a licitação. Mas a competitividade? Qual seria o motivo de não haver interessados em obras da ordem de centena de milhão em Curitiba? Isso lembrando que Curitiba sempre atraiu dezenas de empresas construtoras nas licitações?
A resposta é muito simples: a experiência de execução de obras solicitada é excludente ,ou seja raríssimas empresas têm determinada experiência de um tipo muito específico de obra, como por exemplo: “Escoramento de vala pontaletada de 22.000 m2”.
Pelo visto só duas tinham. E mais: um novo edital publicado na última semana de R$97.170.975,71 para a ampliação do viaduto da Linha Verde com a Av. Victor Ferreira do Amaral, que havia sido licitado em 2020 por R$47.700.000,00. E a Triunfo venceu sozinha, sendo que por algum motivo desconhecido não foi celebrado o contrato e agora o mesmo viaduto com algumas ruas do entorno chegam à cifra de R$97.170.975,71. Será que de novo somente o Consórcio TCE comparecerá… Pois a experiência técnica solicitada será a mesma da Trincheira da Avenida Nossa Senhora Aparecida.
HUGO JP LEAR, Curitiba, engenheiro aposentado
