acabo de receber esta informe (vide abaixo), sobre a entrada do Eduardo Pimentel no PSD, o partido que Ney Leprevost é presidente em Curitiba.
Isso parece explicar o ‘puzzle’ que a leitora Matilde da Luz disse, nesta mesma coluna/blog, ser uma especial “engenharia política”, digna de gente com o perfil de Getúlio.
Segue o informe. Grato
ISAIAS KLOTENBURG DA LUZ, Curitiba
-0-0-0-0-0-0-
“PIMENTEL ENTRA NO PSD DE RATINHO JUNIOR: CANDIDATURA DE NEY LEPREVOST É FORTALECIDA
“Eduardo Pimentel, vice prefeito, acaba de se filiar ao PSD, partido presidido no Paraná pelo governador Ratinho Junior e, na capital, pelo deputado federal Ney Leprevost, pré-candidato a prefeito de Curitiba.
Com a mudança, Pimentel sepulta completamente seu desejo anterior de ser novamente candidato a vice de Greca.
Agora Pimentel terá que se contentar em, se conseguir, ser vice de Ney ou ser candidato a deputado na eleição de 2022 .
Acredita ?”
-0-0-0-0-0-
REPERCUTINDO:
NEY E EDUARDO PIMENTEL, A ESTRANHA UNIÃO NO PSD
abril 1, 2020
Notícias Para dona Matilde da Luz, pelo contrário, “isso pode esconder uma engenharia política surpreendente… como aquelas de Getúlio Vargas”
(reprodução do blog de Aroldo Murá com data de 1-4-20)
ALÉM DE MAQUIAVEL
Nem o príncipe florentino do medievo poderia imaginar um “puzzle” tão difícil de entender, no momento, como esse que se arma para a eleição de prefeito de Curitiba. Uma das pulgas atrás da orelha está colocada, tal como me cutuca minha boa informante dona Matilde da Luz:
– Afinal, se Ney Leprevost vai mesmo ser candidato a prefeito em outubro pelo PSD, como entender, então, a anunciada entrada de Eduardo Pimentel no mesmo PSD, já que ele é declarado candidato a vice do alcaide Rafael Valdomiro Greca de Macedo? E Ney não é, porventura, o presidente do PSD Municipal de Curitiba?
Respondi à velha senhora, 64 anos (a mesma idade do alcaide Greca de Macedo) baseado apenas em minhas intuições: “acho, dona Matilde, que poderemos – é condicional, note bem – estar diante de uma fantástica engenharia política. Uma daquelas que só gênios como Getúlio, são capazes de conceber. Vargas, num dado momento da história, jogou todas as suas cartas usando os antigos PSD e o PTB… E deu no que deu: ele saiu ganhando, afinal.”
Dona Matilde, mulher de boa formação universitária, com mestrado em Ciências Sociais pela UFPR, arriscou um palpite, em forma de indagação lapidar:
– Esse novo Getúlio, porventura, pode ser um jovem estreante na grande política paranaense, que, na simplicidade, vai dando lições maquiavélicas…?
Só não arrisca o nome do jovem “engenheiro”.
De qualquer forma, uma coisa parece certa: Rafael Valdomiro Greca de Macedo e Fernando Francischini (leia matéria neste espaço) são claramente candidatos. Ney, promete sê-lo.
