Aroldo.
Venho acompanhando com atenção e emoção, os textos que o amigo Puglielli vem escrevendo em sua coluna. Muitas destas histórias eu lembro pois, como você deve lembrar, eu estava sempre frequentando as redações do Diário (onde eu o conheci apresentado pelo Danilo) e no Estado.
Em 1954 ou 1955, eu tinha 20 anos e recebemos a visita em Curitiba, do casal Leonidas, que exercia as funções de Cônsul da Grécia em São Paulo. E a senhora Leonidas (como eu era estudante de Ciências Sociais) me consultou se eu conhecia alguém em algum jornal conceituado da cidade porque ela desejava fazer uma visita e levar alguns folhetos de apoio à Lei do Divórcio, comandado pelo Deputado (não me lembro se já era Senador) Nelson Carneiro. Meu Deus!?… Eu conhecia um jornalista que era meu colega de faculdade (devo a ele minha entrada no Clube Thalia na categoria de Sócio-Estudante).
Falei com ele e lá fui com a Senhora no ESTADO, que Puglielli relembrou em seu primeiro texto, o primeiro endereço do Jornal na Praça Osório.
Era um prédio térreo, algo que lembrava um galpão com peças contíguas. Parece que ali chegou a funcionar um moinho de mate ou de açúcar e também uma pensão de estudantes.
Outras passagens que Puglielli relembra, são a memória viva de uma época de verdadeira “boemia literária” de excelência que não volta mais.
Parabéns pela sua nova forma de apresentar sua coluna. Se é blog, eu estou sem entender como funcionam estas coisas desta penúltima e eterna revolução cultural que estamos vivenciando. Obrigado pelas atenções.
CONSTANTINO COMNINOS, Cônsul Honorário da Grécia em Curitiba
AINDA DAS ELITES
Caro Aroldo,
Obrigado pela publicação do meu texto sobre o que são as elites.
Acredito que é preciso divulgar ao máximo este significado, para que malfeitores não façam mais o uso nocivo do termo, tentando jogar os mais pobres contra outros segmentos da nossa sociedade, como Lula tem tentado fazer, numa discriminação criminosa.
JOÃO JOSÉ WERZBITZKI, Curitiba.
AINDA DAS ELITES (II)
Acredito que o ex-presidente Lula comete frequentes excessos verbais e equívocos. Mas todo mundo deve ter entendido o que ele quer dizer sobre elites quando se refere àqueles que, brancos ou não, estão apegados ao comando do país. De forma impiedosa.
O que Lula precisa é de um copidesque, alguém que o oriente quanto ao seu discurso. Mas não se pode negar que ele, no atacado, acaba acertando, quando falas das chamadas elites.
MÁRCIO PRÓSPERO GAMA MONTEIRO, Rio, RJ