quarta-feira, 15 janeiro, 2025
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Do Leitor: história da Banestado, um resumo de nossa arte

Souto Neto e Estela Sandrini
Souto Neto e Estela Sandrini

Do crítico de artes plásticas Francisco Souto Neto registro essa correspondência que envia à coluna. Faz um relato de uma das importantes mostras abertas em Curitiba nos últimos meses: no MON, fotografias mostram o papel exercido pela Galeria de Arte Banestado.

Leia:

“Prezado jornalista:

“No começo deste mês, foi inaugurada uma exposição no MON – Museu Oscar Niemeyer, que me sensibilizou por enaltecer o trabalho que desenvolvi no Banestado nas décadas de 80 e 90, quando exerci as funções de Assessor para Assuntos de Cultura da diretoria e depois da presidência do extinto banco oficial do Paraná.

A história da exposição é a seguinte: em abril deste 2014 tive a grande satisfação de receber em casa o jovem Ricardo Freire, secretário e assessor de Estela Sandrini (Teca Sandrini) diretora do MON, para me entrevistar sobre o acervo de arte do Banco e sobre a história do Museu Banestado, das Galerias de Arte e do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, estes integrantes do Programa de Cultura do Banestado que foi por mim instituído. O objetivo do MON era realizar uma exposição retrospectiva com tal acervo que agora lhe pertencente, exceto algumas obras, destinadas que foram ao Museu Paranaense.

A HISTÓRIA DA BANESTADO (2)

Ricardo Freire chegou à minha residência com as pesquisas já praticamente realizadas, pois de antemão obtivera informações na internet sobre o Programa de Cultura do extinto banco, e sabia do significado do SBAI, um certame que foi tão importante que chegou a substituir o oficial Salão dos Novos da Secretaria de Estado da Cultura durante os anos em que este esteve em recesso.

O SBAI descobriu e divulgou milhares de artistas plásticos em início de carreira, inúmeros dos quais tornaram-se nomes de projeção nacional.

Criei o Salão Banestado em 1983 na companhia de Tadeu Petrin.

Galeria de Arte Banestado de Curitiba surgiu logo depois do SBAI. Sua primeira administradora foi Vera Munhoz da Rocha Marques, que transformou aquele lugar num ponto de encontro de artistas plásticos e intelectuais.

Após aposentar-me como Assessor da Presidência, sucederam-me Tina Camargo, Maria Amélia Junginger, Vera Munhoz da Rocha Marques e Clarissa Lagarrigue. (Prosseguirá)

MEMORIALISTA

Prezado Aroldo:

Agradeço a generosidade do seu comentário e digo-lhe sinceramente que busco em meu site, agradecer a todos aqueles que fizeram parte de minha vida e com quem aprendi tudo o que sei. Meus pais, meus primeiros professores no rádio, amigos que viram comigo nascer a televisão no Paraná, de Teatro Guaíra, da dança, do folclore e tantas outras manifestações culturais. Obrigado.

WASYL STUPARIK, Curitiba.

(correspondências para a coluna: aroldo@cienciaefe.org.br)

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