Empresariado golpista
Prezado jornalista:
Enquanto a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) tinha um órgão apoiador do golpismo de 1964 para eventuais futuros fornecimentos de material bélico (Folha SP, 02/06/2014), o jornalista Samuel Wainer, cujas concepções políticas são insuspeitas, narrou em “Minha Razão de Viver”, as marotices de um outro time empresarial muito especial.
Samuel esclarece sobre o esquema das obras públicas de então e concorrências “com cartas marcadas” (cf. p.307).
As empresas beneficiadas faziam “generosas doações”.
Samuel recolhia “montes de cédulas que acomodava em malas”, algumas do tamanho de um “baú”.
Tudo ia para o “sítio” de João Goulart.
O famoso comício de 13/03/1964 teve suas despesas pagas por um grupo de empreiteiros, e atingiram “proporções extraordinárias”.
Segundo Samuel, parece que Goulart fazia caixa para financiar “um possível contragolpe” (cf. p.306).
Em dado momento “círculos mais ligados ao governo tramavam o golpe”.
Causa perplexidade que as memórias de Samuel sejam ignoradas pelos “historiadores“ do período.
Os últimos meses do governo Goulart viram passar “quantias milionárias“ pelas mãos de Samuel (cf. p.329).
A Folha foi muito feliz em esclarecer sobre empresários golpistas, mas o dinheiro jorrava de todos os lados.
Antenor Demeterco Jr., Curitiba.
Entrevista em partes
Importante para avaliação de uma das personalidades mais relevantes deste começo de século, a leitura da entrevista do Papa Francisco sobre seus 12 meses de pontificado. Pena que o material esteja seriado, em partes.
Michelle Santoro Neumann, Boston Estados Unidos.
R) Michelle, como nosso espaço é reduzido, só apresentando-a em partes podemos mostrar a entrevista de Francisco. Grato pela atenção.
Igreja Batista
Não li em sua coluna nenhuma referência à inauguração de um dos melhores e mais bonitos espaços de culto de Curitiba, recém inaugurado: o novo tempo da Primeira Igreja Batista de Curitiba.
Dorcas do Nascimento, Curitiba
R) Devido a limitações de espaço, não temos registrado inaugurações como a citada. Mas a PIB de Curitiba é, sem dúvida, uma oportuna e sensível associação da arquitetura e arte religiosa com o propósito de culto batista.
Homenagens
Mais que gesto significativo, a homenagem que a UniBrasil promoveu dando a salas de aulas da instituição os nomes de Belmiro Castor e Carlos Antunes, foi uma questão de justiça. Cumprimentos ao constitucionalista Clève, presidente da UniBrasil.
Mário Uchôa Cintra Jr., São Paulo
Ensino de qualidade
Pretendo conhecer, ao vivo, a experiência do Centro Educacional João Paulo II, em Piraquara. E tentar entender porque nossas crianças não têm as mesmas oportunidades – no geral, e em escolas públicas – que o João Paulo II.
Maria Izolde Guarnieri Secco, Joinville, SC