Aroldo:
Como você, colhemos testemunhos preciosos para a preservação histórica de personalidades deste Paraná.
Do Canet, tenho gravado um depoimento de uma hora e meia, que jamais teria se tornado público.
Entrevistado, por mim, Belmiro e Dotti, revelou, sem perceber, toda a grandeza de sua alma.
Ontem no enterro do Pedro Stenghel, o cumprimentei perguntando:
– “Firme em Las Vegas”?
– Com certeza! respondeu, sem muito me reconhecer.
Aroldo, quando quiser está a sua disposição esta entrevista feita para a eternidade, mas que devemos respeitar sua divulgação, salvo certas passagens antológicas, sem caráter político.
Um forte abraço e minha admiração pelo colega do grande Diário do Paraná, que sempre me prestigiou.
Luiz Renato Ribas.
Coincidentemente, também gravei, antes da morte, o depoimento curioso, divertido, do próprio Stenghel.
LUIZ RENATO RIBAS – Curitiba
DA MEMÓRIA PARANAENSE (2)
Meu prezado amigo (e aluno – não sou adepto do EX, pois creio que não diz muito) Aroldo:
Parabéns pelas três matérias de hoje em sua coluna. Todas pertinentes e significativas em seu teor. Nós professores (estou 52 anos na área), sabemos discernir as questões que nos rodeiam. Utilizando uma expressão (saberes) de Paulo Freire (mais incompreendido do que aplicado), os temos (os saberes) em nosso aprendizado permanente já que somos capazes (melhor do que ninguém) a olhar o mundo com olhos críticos e racionais, uma vez que a dialética é a nossa principal arma. E apreendemos com o tempo, a avaliar nossas mediocridades conscientes, que se distanciam e não nos igualam aos sabichões divinos que se arvoram a dar conselhos para quem deles não precisa.
Participei do planejamento do governo Parigot. E tive honra de ter as duas filhas dele como alunas. E duas netas também. Muito aprendi com o Ivo (meu Secretário do governo) e com o nosso saudoso Belmo. Eu fornecia os dados como diretor do Departamento Estadual de Estatística.
E também os utilizava para a concretização dos planos que eram executados.
Há tantas mais informações a dar em relação a fase mais profícua da vida política do Paraná. Muito se fez e muito se desfez com a sucessão de governos que não deram a devida continuidade aos SABERES que foram sabidamente planejados e exercitados naqueles tempos. Mais saberes a relatar ficam para a próxima.
Esteja bem.
Abraço fraterno.
CONSTANTINO COMNINOS, Curitiba.
(correspondências para a coluna: aroldo@cienciaefe.org.br)