Assessoria – O sonho da casa própria, que motivou anos de trabalho de várias gerações, parece não fazer mais tanto sentido para os millennials, também conhecidos por geração Y, grupo integrado por pessoas de idades entre 25 e 39 anos. De acordo com uma pesquisa recente da Today, agência de transformação digital, 80% dos millennials entrevistados preferem alugar imóveis, em vez de comprá-los. O levantamento se baseia em uma reunião de dados e pesquisas diversas disponíveis no mercado imobiliário, que analisam preferências e particularidades estratégicas do setor.
Segundo a análise, 41% dos nascidos entre 1980 e 1995 dizem que podem deixar o trabalho em que estão depois de dois anos, o que pode fazê-los mudar também de endereço. Por isso, a preferência pela locação. A tendência também é conhecida pelo termo em inglês short stay, que significa, na tradução, “de estadia curta ou de curta temporada”. O curioso é que essa geração representa cerca de 25% da população brasileira, ou cerca de 50 milhões de pessoas. E a maioria opta pelas opções compactas e perto de centros urbanos, com boa oferta de comércio e serviços, além de fácil acesso ao transporte público.
Atenta às mudanças e novas demandas do mercado imobiliário, a AGL Incorporadora acaba de lançar o Moní, localizado no bairro Alto da Glória, na capital paranaense. Influenciado pelo movimento essencialista e pelo estilo de vida prático e sustentável, o lançamento terá sete diferentes tipologias, que vão de studios a partir de 26m2 a apartamentos duplex de 102m2, incluindo lofts, unidades tipo garden e apartamentos com um ou dois quartos.
Luiz Antoniutti, sócio e diretor da AGL, explica que o projeto inovador do novo residencial acompanha diferentes tendências de moradia do período pós-pandêmico: dos “nômades digitais”, que trabalham remotamente de diferentes lugares do mundo, a profissionais que retomaram as atividades presenciais e buscam um endereço próximo do local de trabalho. “Além disso, o lançamento da incorporadora atende ao estilo de vida de jovens em formação e início de carreira, solteiros, casais sem filhos e com famílias pequenas. Com hall multifuncional e rede de serviços de conveniência dentro do condomínio, o Moní também é voltado para investidores”, destaca.
O novo empreendimento da AGL acompanha a tendência de investir em imóveis compactos para locação de temporada. De acordo com a consultoria Brain Inteligência Estratégica, que desenvolveu um estudo em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras e Imobiliárias (Abrainc), 46% dos imóveis comprados à vista no Brasil são para investimento. Desse total, 36% compram o imóvel para locação e 11% dizem pretender lucrar com uma venda futura. O levantamento, divulgado neste ano, ouviu pouco mais de duas mil pessoas em todo o Brasil.
Andrea Moura, corretora e consultora de imóveis, comprou uma unidade do Moní com o objetivo de obter renda com as locações no modelo short stay. Ela considerou, entre outros pontos, o crescimento do turismo de eventos na cidade. “Curitiba está recebendo vários shows e grandes eventos, que trazem pessoas de muitos lugares do país e também de fora. E a cidade fica carente de locais para esse tipo de locação. Quando vi o projeto do Moní, me encantei, não só com a localização, que é excelente, mas com a qualidade do design e inteligência do projeto”, diz.
O lançamento da incorporadora terá a gestão de locações temporárias feita pela Yogha, plataforma de imóveis flexíveis que está entre as maiores referências nacionais em aluguéis tipo short stay. Avelino Neto, CEO da Yogha, destaca que Curitiba se tornou um mercado altamente aquecido para essa modalidade de moradia, já que recebe muitos viajantes de negócios. “A capital fica atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro em termos de crescimento de terreno para a modalidade. Muitas vezes os apartamentos são reservados para empresas, que pagam dez unidades, por exemplo. Há um turismo de negócios muito forte na cidade e o mercado tem se atualizado. Exemplo disso são os novos termos como ‘anywhere office’ e ´nômades digitais´, que ganharam força no período pós-pandemia. É uma mudança de cultura. A pessoa trabalha e mora onde quiser. É uma realidade sem volta, e o mercado precisa estar cada vez mais habilitado a atender a este consumidor”, afirma.
Na entrega do Moní, o condomínio vai receber todo o regramento e definição dos processos operacionais para aluguel na modalidade. Além do trabalho de consultoria, o contrato com a operadora inclui a gestão oficial das locações short stay no residencial, o que traz mais segurança, facilidade e comodidade aos proprietários investidores. “Com o modelo de gestão que oferecemos, conseguimos entregar para o proprietário do imóvel de 30% a 40% a mais do que o ganho com as locações, em função da rotatividade e simplificação de todo o processo contratual, além da conveniência de ter todas as normas previstas na convenção do condomínio desde a conclusão das obras” garante.
A plataforma oferece aos proprietários a gestão completa do imóvel, do anúncio ao checkout, que inclui sistema inteligente de precificação, divulgação simultânea nos maiores marketplaces de reserva do mundo, suporte 24h para locatários e proprietários, além da gestão de anúncios de locação. A operadora também oferece serviços pay per use (pagamento por uso) para todos os moradores, que incluem concierge, house cleaning, vending machines (café, vinhos, snacks), minimercado, manutenção e reparos, personal trainer, aluguel de bicicletas, aulas de yoga e pilates.
Com o objetivo de oferecer comodidade e a praticidade de ter “tudo à mão”, o Moní terá hall multifuncional, com salão multiuso para coworking e reuniões, e rede de serviços de conveniência dentro do condomínio, com espaço pet e áreas para mini mercado. O projeto inclui também bicicletário com ferramentas e lavanderia compartilhada powered by OMO. No ático, o Moní terá sunset lounge, com bancos e mesas ao ar livre. E no terraço rooftop, os futuros moradores poderão compartilhar um espaço gourmet com churrasqueira e sports bar, com mesa de bilhar e quadro de dardos.