quinta-feira, 26 dezembro, 2024
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Cuidados simples podem evitar golpes virtuais

Assessoria – É cada vez mais fácil conhecer alguém que já teve prejuízos por conta de golpes na internet, ou ainda, já ter passado por isso. Não por acaso. De acordo com uma pesquisa divulgada pela empresa de cibersegurança Norton, 58% dos brasileiros já sofreram golpes cibernéticos. E a informação é o principal recurso para driblar essa situação. Por isso, a Viacredi, cooperativa do sistema Ailos, é comprometida em levar informações para que as pessoas não sejam prejudicadas.

Tudo começa por conhecer os principais tipos de golpes e se manter sempre em alerta. Para a especialista em Conscientização de Segurança da Viacredi Carla Cristina Pereira, o Brasil tem enfrentado um cenário desafiador nos últimos anos quando o assunto é segurança cibernética, ficando entre os países que mais sofreram ataques. Os golpes são cada vez mais variados, mexem com o emocional das pessoas e pedem atenção da população.

Carla explica que a maioria deles podem ser evitados redobrando a atenção. “Hoje o mundo está muito corrido. Nós fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, olhamos as redes sociais, enquanto respondemos mensagens e muitas vezes perdermos a atenção ao clicar num link suspeito, por exemplo”, revela.

O simples ato de clicar em links suspeitos pode expor a pessoa a um golpe. E, nesta abordagem, o usuário além de sofrer um roubo de dados pessoais, ainda terá que lidar com muita dor de cabeça. Por isso, segundo Carla, a metodologia dos golpes precisa ser conhecida e informada, para que as pessoas não caiam tão facilmente.

Os golpes mais conhecidos e como evitar

Alguns golpes já são de conhecimento do público, mas nunca é demais relembrar e saber como evitar. Veja os mais comuns e as dicas da Viacredi de como se proteger:

  • Golpe da falsa central de atendimento

Os criminosos ligam ou mandam uma mensagem (geralmente por WhatsApp), dizendo que falam da central de atendimento da instituição financeira da vítima; depois, pedem que a pessoa faça uma transação “teste” (uma TED ou um Pix, por exemplo) e envie o valor para um “cofre de segurança”. Eles também podem pedir que seja instalado um aplicativo no celular ou que passe o número da conta e a senha para realizar o desbloqueio.

Como se proteger: Jamais faça transações “teste” ou instale qualquer aplicativo que não seja o oficial da sua instituição financeira. Lembre-se de ter a autenticação de dois fatores sempre ativada nos aplicativos do seu celular e, claro, crie o hábito de mudar as senhas de acesso do seu aparelho regularmente.

  • Golpe da maquininha do cartão 

Recentemente, outro golpe que se popularizou envolve o uso do cartão de crédito em pagamentos por aproximação. Nesta dinâmica os bandidos entram em contato com lojistas fingindo ser funcionários de empresas responsáveis por pagamentos eletrônicos, por exemplo. Dizem que se trata de uma manutenção e pedem que os lojistas façam o download de um arquivo no computador para acessar um sistema de cobrança.
Ao clicar no link, um vírus que dá acesso remoto ao sistema é instalado no computador e fica conectado à máquina de cartão.  Uma vez que o vírus é instalado, os criminosos conseguem detectar e impedir os pagamentos por aproximação, exibindo uma mensagem falsa de erro na tela na máquina de cartão. Quando isso acontece, a tendência é que o consumidor insira um cartão físico para fazer o pagamento. Nem o lojista e nem o cliente percebem que se trata de um golpe. Ao utilizar o cartão físico, a vítima acaba ficando vulnerável a fraudes feitas pelos bandidos, como compras indevidas e dados vazados.

Como se proteger: O ideal é insistir no pagamento por aproximação em outra máquina, ou até mesmo buscar alternativas de pagamento como o PIX ou dinheiro. Na dúvida, não insira o seu cartão físico na máquina.

Outro ponto bem importante é sempre conferir os valores emitidos nas faturas do cartão. Caso localize alguma compra desconhecida ou estranha, entre em contato com a sua instituição financeira rapidamente para reportar uma possível clonagem, solicitar o estorno da compra e o bloqueio do seu cartão.

Para os lojistas, a dica é redobrar a atenção com qualquer solicitação que peça para verificar suas maquininhas. Antes de fazer o download de algum software solicitado, o ideal é entrar em contato com a empresa do cartão para saber se aquilo é de praxe ou se algo está errado.

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