Globo Esporte
Foram 28 dias de jogos eletrizantes, zebras históricas, redenção de craques e enterros de certezas. A Copa do Mundo de 2022 deixou saudades e mudanças na ordem mundial do futebol. Confira abaixo quem sobe e quem desce após o torneio realizado no Catar:
SOBE: MESSI
O título que faltava para o melhor jogador do século chegou, e com grande protagonismo do camisa 10 argentino. O argumento contra Messi como melhor de todos os tempos era que “Copa do Mundo é nota de corte”; agora que ele tem um título e mais uma penca de recordes no torneio, seus defensores ganham força no debate.
SOBE: MBAPPÉ
É assustador pensar que, nesta terça, Mbappé completa apenas 24 anos de idade e já tem no currículo 12 gols em Copas, quatro em finais, uma artilharia e um título mundial. O francês não saiu com o troféu, mas teve uma das maiores performances de uma final na história, uma campanha muito boa no torneio e se coloca como forte candidato à Bola de Ouro em breve.
SOBE: SCALONI
O treinador interino Lionel Scaloni que acabou ficando se provou um estrategista de primeira linha, capaz de mudar o time de acordo com o adversário e acertar. De quebra, convenceu a equipe a correr por Messi e, com um dos elencos menos estrelados que a Argentina levou à Copa nos últimos 30 anos, enfim trouxe “la tercera” para a alviceleste.
DESCE: CRISTIANO RONALDO
Se a Copa era a chance de provar que continuava sendo um artilheiro de primeira linha e merecia uma vaga na elite europeia, foi uma oportunidade desperdiçada. Ronaldo só deixou sua marca uma vez no Catar, de pênalti, e terminou o torneio amargando a mesma reserva que recebeu no Manchester United. Para piorar, está sem time, após rescindir com o clube inglês dias antes da estreia no Mundial.
DESCE: NEYMAR
Não que ele tenha jogado mal; foi o principal articulador da Seleção Brasileira e fez um gol antológico na prorrogação contra a Croácia. Mas novamente teve sua Copa atrapalhada por lesão. E caiu mal ele não ter chamado a responsabilidade de cobrar o pênalti com o Brasil sob risco de eliminação contra a Croácia (ainda que esta culpa seja dividida com a comissão técnica). Viu sua melhor chance de se sagrar campeão mundial escapar e seus companheiros de PSG, Messi e Mbappé, brilharem intensamente na final.
DESCE: TITE
Se juntou a Telê Santana como únicos treinadores a comandarem a Seleção Brasileira em duas Copas sem sair com o título. Quando o time mais precisou de sua mão, nas quartas de final contra a Croácia, foi infeliz nas substituições e ainda foi criticado por segurar Neymar para a quinta cobrança de pênalti, que nunca existiu.