Do ponto de vista médico, as chamadas “chácaras terapêuticas” que acolhem drogados, mantidas por igrejas Evangélicas e organizações da Igreja Católica, no Brasil, não são bem aceitas. O motivo: elas se propõem a recuperar os dependentes químicos sem remédios. Nem são reconhecidas pelo Ministério da Saúde, para efeito de apoio material. No entanto, essas instituições no final, são as que acabam dando conta do recado:
– “Não há como negar que as chácaras, com terapia religiosa e trabalho (horta, artesanato, etc.) funcionam de fato, sem recorrer a tratamentos psiquiátricos”, diz à coluna padre Joaquim Parron, superior dos redentoristas do Paraná e Mato Grosso.
CHÁCARAS (2)
A congregação Redentoristas mantém, nos dois estados sete chácaras, cujo trabalho de recuperação de drogados baseia-se fundamentalmente nos doze passos dos Alcoólicos Anônimos.
São consideradas paradigmáticas, no universo católico, no Brasil, as Fazendas da Esperança (em todo o país e no exterior, em diversos países), criadas aqui por frei Hans. Uma delas fica em Londrina.
Outro trabalho modelar de chácaras terapêuticas são as criadas pelo padre norte-americano, Harold Rahm (98 anos), do Projeto Amor Exigente.