Assessoria – O Brasil registrou 47,5 mil mortes violentas ao longo de 2022, o equivalente a 130 mortes por dia, um número alarmante segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A violência em casas noturnas também sofreu uma escalada preocupante.
No Grajaú, zona sul de São Paulo, na madrugada do dia 24 de junho, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas durante um tiroteio dentro de uma boate na Avenida Dona Belmira Marin. As vítimas foram baleadas depois de um desentendimento com outro frequentador da boate, que estava armado e efetuou os disparos.
Em Campinas, no interior de São Paulo, um jovem foi esfaqueado no banheiro da casa noturna Chão Brasil. O rapaz foi socorrido e levado pelo Samu para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
No dia 24 de agosto, um homem de 41 anos, foi assassinado a tiros no interior de uma casa noturna na Rua Celso Sperança, no Bairro Parque São Paulo, em Cascavel. A vítima foi atingida por cinco disparos e morreu antes da chegada do Siate.
Em Curitiba, na madrugada do dia 22 de julho, um homem morreu após ser esfaqueado dentro de um bar no bairro Campina do Siqueira. O agressor também desferiu golpes em outras três vítimas. Com ele, a polícia aprendeu seis facas.
Detector de metais
Para melhorar a segurança dentro das “baladas”, o deputado Ney Leprevost, presidente da Frente Parlamentar da Medicina, está protocolando na Assembleia Legislativa projeto de Lei estabelecendo que as casas noturnas deverão realizar a revista dos frequentadores com detector de metais.
De acordo com o texto; entende-se como casa noturna o estabelecimento que, simultaneamente; vende bebidas alcoólicas, reúne mais de trezentas pessoas ao mesmo tempo, cobra ingressos e funciona após as 23 horas.
“O detector de metal é um sistema de segurança eficiente, com a finalidade de evitar a entrada de pessoas portando objetos de metais, como por exemplo, facas e armas de fogo”, disse Ney.