CMC
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) debateu, na manhã desta quarta-feira (5), a modernização do sistema de cobrança do Estacionamento Regulamento (EstaR) Eletrônico na capital. Autor da indicação ao Executivo, Bruno Pessuti (Pode) retomou a discussão, que havia sido iniciada na semana passada.
“A implantação do EstaR Eletrônico foi uma grande conquista, afinal, facilitou muito a vida dos usuários, mas em alguns pontos ela pode parecer um pouquinho falha”, disse o vereador. Pessuti lembrou que o cidadão pode estar sem sinal, bateria ou crédito. Em outros, a pessoa é multada “por descuido”, porque esqueceu de ativar o EstaR, mesmo que tenha créditos.
Nesses casos, para o autor da indicação, o fiscal da Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito (SMDT) poderia consultar se existem créditos ativos vinculados ao veículo estacionado. “Ele pode, através do sistema de inteligência que existe no aplicativo, verificar se aquele veículo já tem créditos comprados. Se tiver, nós entendemos que ele já pagou pelo uso da vaga, então o próprio fiscal poderia ativar os créditos.”
Outra forma, defendeu Pessuti, seria adotar o uso das tags para o estacionamento, a exemplo do Sem Parar, usado nas vagas dos shoppings. “Não é extinguir as [formas] que já existem, é criar novas possibilidades”, continuou. “Afinal, o estacionamento rotativo beneficia o comércio, […] a prestação de serviços”, declarou.
“O maior absurdo que tem é você ter que comprar um smartphone para conseguir estacionar um carro, isso é compra casada”, comparou Salles do Fazendinha (DC). Rodrigo Reis (União) se somou ao debate, falando que receber muitas reclamações sobre as multas aplicadas, sem a possibilidade de regularizar a infração. Para Osias Moares (Republicanos), existe a necessidade de rever o tempo de áreas próximas a clínicas de saúde. Herivelto Oliveira (Cidadania) salientou principalmente a ideia de o fiscal conseguir debitar o crédito.