General Braga Neto e General Mourão, vice-presidente
Voz equilibrada, forte liderança, o ex-interventor da Segurança do Rio é o sustentáculo de Mandetta e acatado por Bolsonaro
General Braga Neto e General Mourão, vice-presidente
Quem diria que aqueles brasileiros que se dizem libertários, e ao mesmo tempo, com ojeriza aos militares do país, por conta dos tempos de ditadura, estariam agora saudando o pessoal das três armas?
Pois é isso mesmo que ocorre. Um exemplo: o general Braga Neto, chefe da Casa Civil, de onde desalojou o onírico Lorenzoni, é hoje o homem forte do Planalto. No momento, a única voz a que o presidente Bolsonaro dá ouvidos. No momento.
Com acatamento geral e irrestrito, Braga Neto tenta colocar ordem no Planalto. E até passa bilhetinhos com “ordens unidas” a ministros, em entrevistas coletivas. Tem colhido sucesso com sua ação voltadas a civis e militares.
O vice, general Mourão, um dos mais combatidos pelo chamado “gabinete do ódio” – aquele espaço em que se produzem maldades digitais a mancheias, diariamente, contra os adversários da ala ideológica do Governo -, é o equilíbrio em pessoa. Ele apaga incêndios todos os dias e, se dependesse da matraca montada no estado de Virgínia, onde mora o “filósofo”, estaria na Geena, fogo eterno. Lá é o lugar onde os réprobos arderão em fogo eterno, segundo as bíblias advertências.
O general Ramos, outro ministro do círculo íntimo do presidente, com assento no Planalto, também cisca para frente. É unanimidade positiva.
Todos eles ainda são bem vistos e avaliados até pelas esquerdas mais radicais.
Trato do assunto com a conveniente superficialidade, até para não cair nos imperdoáveis exageros como os que se veem em blogs e canais do Youtube, alguns deles garantindo que o Brasil estaria sendo governador por quatro generais.