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Logo no começo de uma live realizada neste domingo (25), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proibiu a gravação de lives de cunho eleitoral no Palácio da Alvorada. Anteriormente, o chefe do Executivo classificou a medida como “estapafúrdia”, “invasão de propriedade privada” e garantiu que seguiria fazendo transmissões online para falar com seus apoiadores.
Na live, Bolsonaro surgiu em um cenário diferente do habitual —ele, no entanto, não explicou onde estava. A sala tem parede clara, com uma bandeira do Brasil e um cartaz de campanha eleitoral à reeleição pendurados. Nas lives gravadas no Alvorada, é possível ver prateleiras com livros ao fundo.
Em seguida, afirmou que seus gastos no Alvorada são menores em relação aos presidentes que o antecederam, mas não apresentou provas.
Mais tarde, voltou ao assunto, ironizou a determinação judicial e a mudança de local da gravação. “Será que o TSE sabe onde estou fazendo essa live? Escondido como se fosse um cara nas trevas…Será que ele está na Alvorada? Que preocupação TSE!”, falou.
Durante a gravação, ele ainda criticou o principal concorrente na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pediu votos para si próprio e para candidatos ao Congresso e aos governos de diversos estados.
Neste domingo, o ministro do TSE Benedito Gonçalves negou pedido da campanha do presidente para que a Corte revisse decisão de proibir as gravações de cunho eleitoral no Palácio da Alvorada. A multa para o descumprimento da decisão é de R$ 20 mil por ato.