domingo, 22 dezembro, 2024
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BARATO E EFICIENTE, “BOCHECHO” ATINGE 1 MILHÃO DE CRIANÇAS/ANO

Lais Amarante; Léo Kriger; Zilda Arns

1 | Léo Kriger, 71, professor de Odontologia aposentado da UFPR, em plena atividade no magistério na PUCPR, continua um incansável batalhador de sua velha causa: a prevenção odontológica.

E continua com firme atuação num dos programas mais bem sucedidos da Secretaria de Estado da Saúde, o “Bochecho com Flúor”, iniciado no segundo governo Ney Braga, 1981, em grande mutirão em que se envolveram a SESP e a antiga Fundepar.

Léo pode ser considerado o “pai” do projeto que revolucionou a qualidade da saúde bucal das crianças, com contínuos bons resultados nos dias de hoje.

2 | A “catequese” que faz, e fez, é ampla, cobre o Paraná. Hoje ele chefia a Divisão de Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde Pública.

A “mãe” foi a dentista Lais Moreira Amarante, 90.

No fundo de tudo, Léo enxerga, numa breve rememoração que faz dos primórdios desse trabalho, o apoio da médica Zilda Arns, que então coordenava o Departamento de Assistência à Saúde da SSEP.

E repete que Zilda, entusiasmada com o “Bochecho”, costumava dizer-lhe: “Dr. Léo, é assim mesmo, são as coisas simples que funcionam”.

O programa é altamente positivo e custa muito pouco aos cofres públicos, embora atinja a pelo menos um universo de 1 milhão de crianças de 6 a 15 anos, com custo R$ 400 mil anuais.

Para Léo, gratificante não foi só a palavra de Zilda Arns – “eu aprendi odontologia com o senhor, Dr. Léo” -, mas especialmente constatar, ao fim de tantos anos, “que nenhum dos que seguiram a receita do bochecho com flúor teve cáries.”

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