CBN – A Polícia Civil investiga a morte do jornalista Cristiano Freitas, que foi encontrado sem vida em sua casa, na tarde desta terça-feira (4), no bairro Jardim das Américas, em Curitiba. A polícia segue com diligências para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime.
O profissional, de 46 anos, atuava na equipe da assessoria de imprensa do Festival de Curitiba. A organização do evento emitiu uma nota lamentando a perda do colega. No texto, Cristiano foi definido como “apaixonado por arte e cultura”.
O texto disse que o profissional teve uma trajetória marcante em diversos veículos de comunicação e se destacou como um grande conhecedor do teatro. Neste ano, Cristiano foi convidado a atuar na equipe, trazendo experiência, talento e entusiasmo, segundo a nota.
No comunicado, a equipe do Festival de Curitiba se disse consternada, em choque e profundamente triste com a perda repentina. Na nota, expressou sentimentos à família, amigos e colegas que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar momentos ao seu lado.
Cris Freitas
Cristiano Freitas se formou em jornalismo pela PUC-PR, em 1999, e tinha especialização em cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná. Ficou conhecido por coordenar a Gazetinha, publicação infantil do jornal paranaense Gazeta do Povo.
Ele também tinha atuação como produtor de conteúdo, produtor cultural e editor. Freitas também venceu 5 prêmios nacionais e regionais no jornalismo, com destaque para o Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo.
O velório está marcado para acontecer a partir das 11h desta quarta-feira (5), no Memorial Luto Curitiba, localizado na Avenida Presidente Kennedy, 1013, no bairro Rebouças. O sepultamento está previsto para às 17h, no Cemitério do Água Verde.
“A recompensa é construir uma história”

Nos 35 anos da Gazetinha, em 2008, o suplemento infantojuvenil da Gazeta do Povo era comandado por Cristiano Freitas. Naquele ano, o segundo curta produzido por integrantes da turma 2006-2007 do suplemento integrou a Mostra Internacional do Festival de Cinema do Rio, com a comédia romântica “Quase Sem Querer”.
Para Cris Freitas, foi o resultado de fins de semana inteiros em reunião, horas dentro da redação do jornal e muita dedicação e paciência. “Para algumas pessoas é uma coisa meio louca. A recompensa disso é olhar para trás e ver a história que está sendo construída”.