Orientações do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) foram avaliadas feita nesta terça (28) pelo deputado
Luiz Claudio Romanelli (PSD)

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) avaliou nesta terça-feira, 28, as orientações do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) referentes ao retorno dos alunos às salas de aula. De acordo com o documento, o distanciamento social deve ser mantido no retorno do calendário escolar de forma presencial.
“Sabemos que a Covid-19 é um inimigo oculto e coletivo. No entanto, a retomada das atividades precisa acontecer progressivamente, com todos os cuidados necessários para que o ambiente escolar seja neutralizado do vírus”, disse Romanelli.
De acordo com o documento do BID, as séries iniciais devem ser as primeiras a retomar as atividades em sala de aula. Isso porque as crianças que estão nessa etapa são mais novas e precisam de mais ajuda dos professores.
PRIORIDADES
Romanelli também concorda em priorizar as comunidades rurais, que têm mais dificuldades de acesso ao ensino à distância, do qual, muitos alunos não conseguem acompanhar as aulas, tanto por dificuldade de acesso remoto quanto pela falta de equipamentos adequados.
“Entendemos a necessidade que os alunos têm, tanto do ensino fundamental, quanto o médio e superior. A Assembleia também busca meios para facilitar o aprendizado e garantir o acesso dos estudantes ao conteúdo online”, reforça.
O deputado se refere ao repasse da Assembleia Legislativa de R$ 1,5 milhão ás universidades estaduais adquirirem equipamentos de informática, que poderão ser emprestados aos estudantes com dificuldade de acesso às aulas remotas durante a pandemia.
RISCOS
Estudo divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta que 9,3 milhões de adultos que estão no grupo de risco (como idosos e pessoas com doenças crônicas) moram com crianças em idade escolar. Destes, cerca de 4 milhões têm diabetes e doenças do coração ou do pulmão.
“Em um cenário otimista, se 10% da população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar necessitarem de cuidados intensivos, cerca de 900 mil pessoas poderão necessitar de UTI. Se tomarmos como referência a taxa de letalidade observada no país, isso pode representar 35 mil óbitos somente nesta população”, alertam os autores do estudo.