Estreando na grande passarela das eleições, um cidadão apresentado como “padre Kelmon’, como candidato do PTB a presidente da República, conseguiu chamar atenção por pelo menos dois aspecto|: é um autêntico desconhecido no mundo religioso católico romano; por não se fazer identificar por área de trabalho ou a que vertente católica pertence. No debate do SBT ele atuou em apoio a Bolsonaro.
Hoje, depois de muito procurar, descobri que esse candidato criado por Roberto Jefferson, dono do PTB, ora cumprindo pena de prisão domiciliar, pertenceria a uma suposta Igreja Ortodoxa Peruana. Essa igreja peruana jamais foi aceita pelos outros ortodoxos, não tendo vinculação com os vértices da ortodoxia.
Auto-intitulado padre, Kelmon Luis da Silva Souza, de 45 anos, ganhou notoriedade ao participar do debate presidencial realizado pelo SBT no sábado (24). Ele passou a disputar a Presidência da República pelo PTB no lugar de Roberto Jefferson, impedido pela Justiça Eleitoral por ser ficha-suja. A alcunha religiosa, no entanto, não é verdadeira.
Ele se diz parte da Igreja Ortodoxa, uma vertente do catolicismo, mas representantes das igrejas no Brasil negam. Em nota de 14 de setembro de 2022, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil informou que Kelmon não integra nenhuma paróquia. Leia mais no texto original.
As diversas vertentes da Ortodoxia no Brasil desconhecem a existência de Kelmon como sacerdote. E alegam que a mesma Igreja Ortodoxa Peruana não conseguiu filiar-se a nenhum dos ramos da Ortodoxia no país.
De concreto, sabe-se que estudou por um tempo em seminário dos Legionários de Cristo, em São Paulo, e depois sua biografia o apresenta como formado por instituições internacionais de teologia, para justificar a falta de formação teológicas do homem a quem Roberto Jefferson, que agora se apresenta com,o evbangélico, escolheu para atuar junto aos jovens.