
“StageTracking” vai sendo “consumido com sofreguidão”… Agrada a alguns, surpreende outros, e acaba revelando novas forças para a Câmara dos Deputados e Alep
O Tribunal Regional Eleitoral proíbe, mas mente quem alega – nos meios politizados – jamais ter recebido a tais pesquisas não autorizadas. Chamam-na “tracking”, se não estou enganado. Uma delas está circulando fartamente pela web, apontando os nomes de candidatos a deputado estadual e federal coma possível carga de votos que até agora teriam conseguido no Estado. Esqueçam nomes e números, por ora. Mas podemos falar delas buscando referenciais familiares, profissionais, militância partidária. Um exercício mental.
Obediente à lei, faço algum exercício, ginástica mental para “revelar”, sem quebrar o marco proibitório, fornecendo pistas sobre políticos e como se posicionam suas candidaturas. Claro que se trata de deambulação intelectual para a produção do que segue. Mas é o que temos:
Noto que, entre os candidatos a deputados estaduais, está clara a persistência da marca do “guru”, Aníbal, a quem Jayme Canet um dia disse:
– Aníbal é o poder; o resto é governo.
E também daqueles políticos que aprenderam a buscar diálogo permanente com a população eleitoral mais pobre, abandonada e escondida, estes estão bem. Sobretudo porque dominam as ondas do rádio, e são campeões calejados no diálogo e abraço à gente do povo. Não iludem com ofertas de emprego e benesses que não podem garantir. Uma pista importante, pois, fica enunciada…
Ligações familiares um dia rompidas por mortes violentas no trânsito, continuam a ligar parlamentar que busca novo mandato federal. Ela hoje se dedica a enfrentar o emaranhado de leis do trânsito para consolidar suas metas de legisladora.

Não há por que não dizer: essas avaliações extraoficiais mostram a resilência de certos nomes; é o caso da liderança do pai – ex-deputado federal campeão de votos – “abençoando” o filho em busca de reeleição à Câmara dos Deputados. O moço tem bom currículo, também.
A militância do chamado “poder negro” envolve, em Curitiba, também lideranças jovens com nada a ver com o xiitismo. Uma delas, jovem afro-brasileira de cativante personalidade, não vai bem das pernas, nas primeiras avaliações do tracking. Como também não vai o “magister” que me parecia ter voto cativo entre os mais jovens, muitos alunos e ex-alunos.
Se os números continuarem como estão hoje, ele poderá surpreender: não se mudará da Barão…
Mas aqueles que se apresentam bem fornidos, têm histórico de ex-prefeitos e com muitas obras e boa administração. É gente que até mudou de nome – quando prefeito, era “professor… Hoje adicionou um aumentativo ao prenome.
E olha que o líder sempre foi considerado pule de dez. Mas a persistir o ritmo de adesões até hoje, ele vai continuar por aqui mesmo. Nada de Brasília.
