segunda-feira, 17 novembro, 2025
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ACP tenta recuperar o tempo perdido, com jantar para alguns comunicadores

Camilo Turmina e Gláucio Geara

É trabalho de empresa especializada em imagem, que teria caído “como sopa no mel”, segundo um executivo da ACP ouvido sob compromisso de preservarmos a fonte

 

A Associação Comercial do Paraná começou hoje, dia 5, um programa que denomino de “descoberta do tempo perdido”. Objetivo: recuperar (ou coisa parecida) a imagem que a casa do Barão do Serro Azul foi perdendo nos últimos dois anos, o tempo da atual Diretoria da ACP. A ideia pode ser boa, afinal, a ACP é parte substantiva daquilo que denominamos de instituições da cidade: é indissociável da vida curitibana, como a Catedral, as Ruínas de São Francisco, a Ponte Preta, Dalton Trevisan, o Palácio Garibaldi, etecetera.

Lamento, no entanto, registrar: o trabalho, contratado a uma empresa de comunicação social que tenta se solidificar na área, começou com uma falha capital: para o jantar de “reencontro com a ACP”, houve falhas imperdoáveis diante da proposta de recuperação da imagem da Associação. Isto porque alguns dos jornalistas mais expressivos, por seus trabalhos de informar e olhar crítico, foram esquecidos no regabofes.

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Marcus Contin. Foto: Facebook

Dou exemplo: Pedro Ribeiro, diretor geral do Paraná Portal (Grupo J.Malucelli, ao qual pertencem, por exemplo, a Band News e a TV Bandeirantes no Paraná) foi ignorado. E quantos outros? É só fazer as
contas, checando os maiores comunicadores e veículos do PR com a listas da ACP.

E olha que este site foi convidado por meio de do nome ímpar que é Sergio Tadeu Monteiro, do Conselho Superior da Associação. Não é observação de cunho pessoal.

Entre os jornalistas convidados ao jantar da ACP estariam William Waack, Willian Bonner, Mirian Leitão e Maju Coutinho. Estariam tentando voo para Curitiba os jornalistas Reinaldo Azevedo, Claudio Humberto e Ricardo Noblat… O evento é organizado por Marcus Contin, da agência M Comm.

Edson Ramon foi presidente da ACP entre 2010 e 2014

TUDO COMO DANTES

No “quartel de Abrantes”, tudo permanece como dias atrás  – o tempo em que a ACP esteve na berlinda, exposta na nudez de seus conflitos internos, a maioria dos quais  estabeleceu significativas diferenças entre a atual administração e a de outros dias. Foram tempos de enorme importância, sob a presidência de Marcos Domakoski, Gláucio Geara, Carlos Alberto Pereira de Oliveira (um nome histórico), Cláudio Slaviero, Edson Ramon…

Não quero acreditar que as  referidas, ausências, como  citado,  tenham sido “esquecimento”. Afinal, a luta do presidente Turmina e seu porta-voz e factótum Lourival Brasil, neste caso de omissões é imperdoável.

Marcos Domakoski, presidente do Pró-Paraná.

A semana mal começara, na segunda-feira, e já circulavam  na rádio corredor da ACP as novidades (a serem checadas). A mais expressiva delas foi resumida por um diligente empregado da ACP, discreto, silencioso, que parece ter “matado a cobra e mostrado o pau” que estaria sendo montado: o colégio eleitoral que irá às eleições em novembro poderá surpreender.

Simplesmente porque a chamada ‘recuperação de sócios’ em atraso para com a Tesouraria da ACP poderá garantir a votação de um enorme número de associados. O total de associados hoje anda em torno de 6 mil. E eles, “maciçamente”, segundo a fonte, “votarão no Degerone, um quase desconhecido no comércio da Capital.

Eduardo Sarmento

Se o presidente Turmina não quis levar adiante (e por quais motivos?) a ideia de um “tertius” para amainar a crise institucional,  Eduardo Sarmento não dá um passo atrás, sequer. Está firme e forte (dizem) em sua campanha. Acha que é sua hora e vez de disputar a Presidência da ACP, “direito” que costuma frisar, tem respaldo em todos os ex-presidentes da ACP, que o apoiam.

 

Sarmento seria, na opinião de boa parte dos dirigentes da ACP, “o melhor antídoto contra o baixo clero que colocou Lourival e mais dois assessores altamente bem remunerados para fazer trabalho nem sempre de acordo com o histórico da Casa do Barão”, opina um velho jornalista que, até, já escreveu livros sobre momentos histórico da ACP.

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