Assessoria – O cinema retrata a vida de Anne Frank de diferentes maneiras ao longo do tempo, buscando manter viva na sétima arte os tristes acontecimentos do Holocausto, para que jamais se voltem a repetir. Portanto, no teatro, não deve ser diferente. A partir de uma investigação pessoal da atriz carioca Poliana Carvalho e do diretor Leonardo Talarico, surge o monólogo “Anne Frank: A voz que se tem na memória”, que chega a Curitiba pela primeira vez este sábado (7).
“Na época em que o projeto foi idealizado por mim, eu tinha a mesma idade que Anne tinha quando foi vítima fatal do Holocausto. Tendo o primeiro contato com o Diário de Anne, comecei a pesquisar mais sobre o assunto e percebi o quão pouco eu sabia e a maioria das pessoas sabia sobre essa história. Mas queria contar de uma maneira que a história dela nunca tinha sido contada. Só ela no palco, a história dela e de tantas outras pessoas contada num mesmo espetáculo”, conta Poliana que contou com Talarico na adaptação e direção.
Em 2024, o espetáculo viajou o país pelos principais centros urbanos como Búzios (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), antes de chegar à capital paranaense. Mesmo tendo sido assassinada em 1945 pelo Nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, até o presente Anne Frank emociona gerações com sua jornada registrada em um diário. A história que comoveu o mundo na literatura e no cinema, chega aos teatros prometendo uma potência dramática necessária para emocionar o público.
O espetáculo dá voz a Anne além de seu diário. Conta a história dela e de tantas outras vítimas da desumanidade presente na história. Já o monólogo que teve seu processo de pesquisa iniciado em 2016. Anne Frank, a voz que se tem na memória, é produzido pela Cia Nacional de Teatro.
FICHA TÉCNICA:
- DIRETOR E ADAPTADOR: Leonardo Talarico Marins
- ELENCO: Poliana Carvalho
- DESENHO DE LUZ: André de Carvalho
Quando: 07 de setembro de 2024 às 20h00