A Pró-Vida é uma das instituições de responsabilidade social do Brasil, das mais impressionantes.
Esse é o mais correto qualificativo que se pode dar à organização nascida em 1979 em São Paulo, e com permeabilidade em todo o Brasil, e em países como a Itália e Argentina.
Fundada por um médico, formado em Curitiba (in memoriam) Celso Charuri, a instituição é o que se pode denominar de poderosa: vem atendendo sistematicamente, ao longo dos anos, obras sociais de qualquer natureza, espalhadas pelo país, depois de criteriosamente mapeadas por seus visitadores. Não tem cor política ou religiosa.
Em Londrina
Dias atrás, por exemplo, 70 delas, de todo o Paraná, foram contempladas, em Londrina, com R$ milhões em equipamentos (Computadores, geladeiras, freezers, laptops, móveis, etc.) para bem desenvolver suas atividades, numa grande festa de entrega de doações.
Mas a Pró-Vida faz mais que isso: constrói escolas profissionalizantes e técnicas, especialmente. A reputada escola de música da favela Heliópolis, de São Paulo, por exemplo (dentre outros) foi uma obra da instituição Pró-Vida.
A boa nova para Curitiba é a que passo aos leitores: a Pró-Vida começará em agosto a construção, com o apoio da FIEP (que entrou com o terreno, na parceria) começará a construir um complexo educacional na Rua Paula Gomes, com obras previstas para durarem dois anos.
Escola de R$ 25 milhões
Lá serão implantadas unidades do SESI (para mil alunos) e outra do SENAI, para acolher 4 mil estudantes.
O empreendimento da Pró-Vida é obra de doação e fé: deve custar pelo menos uns R$ 25 milhões.
A pergunta é natural: de que vive a Pró-Vida? Vive da chamada Central do Dízimo, formada por empresas e pessoas físicas de todo o Brasil. Esses se comprometem a depositar 10% de tudo o que arrecadarem. E o resultado está aí.
Em Curitiba, a Pró-Vida tem como um dos seus expoentes o empresário Sergio Monteiro Tadeu, outrora envolvido em campanhas empresariais. Hoje dedica-se full time à instituição.