quarta-feira, 5 fevereiro, 2025
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Momento Corporativo: A diferença entre comitês e equipes criativas

Por Eloi ZanettiNelson Rodrigues dizia: as decisões tomadas por comitês são burras, nunca iremos ver uma estátua para comitês, mas sim para generais. As decisões devem provir de um comando e não da unanimidade, completava ele: Se dermos 10 opões para um comitê escolher, ele sempre vai escolher a pior.

Comitês são diferentes de equipes criativas – comitês trabalham de forma rotineira, seus membros podem ser trocados com facilidade e, cada um está ali para defender os interesses específicos da sua área, não para lutar por uma causa comum. Nessas reuniões é comum observar pessoas desligadas, distraídas, fazendo desenhos ao acaso ou olhando seus tabletes e smartphones, pois quase não há interesse naquilo que está sendo dito. Os comitês tentam se perpetuar em eternas e não produtivas reuniões.

Já as equipes criativas têm personalidade própria, são energizadas por pessoas que trabalham unidas, entusiasmadas, se apoiando e aceitando as ideias alheias, por mais esdrúxulas que possam ser. Todos sabem trabalhar juntos em reuniões animadas – brainstorm – sabem programar metas e compartilhar sonhos.

Tenho observado em muitas empresas que as decisões são sistematicamente levadas para serem decididas em comitês. O medo de errar, a falta de confiança e a preguiça de pensar na hora das tomadas de  decisões estão criando executivos medrosos e sem iniciativa.

Ninguém quer “colocar a bunda na seringa”, isto é correr riscos sozinhos, então se divide a responsabilidade e tudo vai para a decisão de comitês. Comportamento que trava a empresa para as decisões criativas e inovadores perdendo-se tempo e oportunidades. Como você trabalha? Comente.

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