Assessoria – O reitor da UFPR e presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca, afirmou que a recomposição do orçamento vai permitir o reajuste dos auxílios – permanência e moradia – aos estudantes da universidade. Na segunda-feira (24), o deputado federal Zeca Dirceu confirmou que os orçamentos das quatro universidades e um instituto federal do Paraná foram reajustados em 117,3 milhões, saltando de R$ 355,8 milhões para R$ 473,1 milhões. Os recursos da UFPR subiram de R$ 154.248.882 para R$ 210. 980.679.
“Eu sou deputado da educação e fico feliz com essa notícia. Além de pagar despesas básicas como água, luz e fornecedores, a Universidade Federal do Paraná terá condições de reajustar os auxílios, o que atende os estudantes mais vulneráveis e cumpre com um princípio básico da educação pública que é a universalização do acesso e a garantia de frequência aos cursos”, disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.
A UFPR tem atualmente 136 cursos de graduação (entre bacharelados, licenciaturas e tecnólogos), cursos de nível médio e pós-médio, 126 especializações e 88 programas de pós-graduação. Eles estão espalhados por seis cidades: Palotina, Pontal do Paraná, Toledo, Jandaia do Sul e Matinhos e Paranaguá. Atualmente, a universidade tem mais de 27 mil alunos matriculados.
“Eu quero aproveitar para fazer um anúncio importante para os estudantes da UFPR. Com essa verba complementar, estamos em condição de fazer um reajuste das bolsas que há mais de dez anos está congelado”, disse Marcelo Fonseca nas redes sociais “De R$ 400, o auxílio permanência vai para R$ 500. O auxílio moradia de R$ 275 vai para R$ 345. É aquilo que é possível fazer dentro das condições orçamentárias que temos nesse ano de 2023. Eu tenho certeza que estavam com essa expectativa e que isso vai fazer toda a diferença”, completou.
Segundo levantamento do gabinete do deputado paranaense, além da UFPR, a UTFPR (Universidade Tecnológica do Paraná) terá o segundo maior repasse: R$ 30.003.436, com orçamento pulando de R$ 116.960.424 para R$ 146.963.860. O orçamento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) passa de R$ 46.935.181 foi para R$ 60.482.619 e da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) de R$ 36.284.042 para R$ 43.601.162. O IFPR (Instituto Federal de Educação) o orçamento subiu de R$ 9.782.340, de R$ 1.331.173 para R$ 11.113.513.
Aumento de 25%
No geral, o orçamento das quatro universidades e do instituto federal do Paraná subiu 25%. “Essa é uma média, ressalvando alguns casos, do incremento no repasse de recursos ao ensino superior. Aumentamos em até 200% as bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e bolsa permanência e o programa de alimentação escolar foi recomposto em R$ 1,5 bilhão”, completa Zeca Dirceu.
A recomposição do orçamento das universidades em R$ 2,4 bilhões e das verbas da educação, segundo Zeca Dirceu, voltaram a valorizar o ensino superior, que passou por uma série de dificuldades no governo anterior, sobretudo em 2022, quando ficou sem orçamento para despesas básicas mínimas, com dois cortes e três contingenciamentos ao longo do período.
“Acabou o obscurantismo da educação que não é mais a inimiga número um do governo. As universidades e os institutos são espaços para formação de uma cidadania crítica, em espaço para ciências e pesquisas – vilipendiadas no governo anterior”, completou.