quinta-feira, 2 janeiro, 2025
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Câmara de Curitiba aprova novas sugestões sobre segurança nas escolas

CMC – Criação de planos de evasão para as unidades da Secretaria da Educação (SME), ações de conscientização dos pais sobre as redes sociais dos estudantes e a criação de uma força voluntária de guardas municipais aposentados foram sugestões ao Executivo aprovadas pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC) nesta segunda-feira (24). Elas se somam às outras sugestões das semanas anteriores, no sentido de reunir ideias para aperfeiçoar a segurança das creches e escolas públicas da cidade, prevenindo tragédias como a ocorrida em Blumenau (SC), no dia 5 de abril.

“Encontrei o coronel Péricles [de Matos, secretário municipal da Defesa Social] e ele me disse que está estudando a questão da segurança nas unidades escolares, pois é o tema que agora requer todo o nosso cuidado”, disse Professor Euler (MDB), após informar que indicou ao secretário uma inteligência artificial norteamericana que é treinada para elaborar planos de evasão. Hoje, o plenário da CMC aprovou indicação ao Executivo do parlamentar, no qual ele pede a presença da Guarda Municipal nas escolas e a elaboração desses documentos orientativos.

Na liderança do governo, Tico Kuzma (PSD) indicou a Euler que parte da sugestão já está contemplada no programa Conhecer Para Prevenir (CPP), que desde 2005 realiza uma série de treinamentos nas unidades da SME sobre como a comunidade escolar deve ser comportar em situações de risco ou emergências. “O prefeito anunciou na quinta-feira que as escolas terão verba extra, no fundo rotativo, para comprar itens de segurança. E que, igual às escolas, agora os CMEIs [Centros Municipais de Educação Infantil] terão colares antipânico, conectados à Muralha Digital”, repassou Kuzma.

Monitoramento da internet

A outra indicação aprovada sobre esse tema partiu do vereador Alexandre Leprevost (Solidariedade) e sugere ações para conscientizar os pais sobre o monitoramento das redes sociais dos estudantes. “No Paraná, 44 jovens, com 12 anos de idade, em média, foram detidos suspeitos de planejarem ações violentas. Nesse mundo em que a inclusão digital se dá cada vez mais cedo, os alunos têm contato com redes sociais e aplicativos que podem ser usados de forma perigosa”, alertou o parlamentar, acrescentando que “a conversa com os filhos é de fundamental importância”.

O assunto foi reverberado em plenário por Rodrigo Reis (União) e Sargento Tânia Guerreiro (União), que frisaram a importância de os pais se envolverem na prevenção de ataques. “É dever dos pais examinar as mochilas antes de irem para a escola, analisar o que ele está assistindo, e não transferir toda responsabilidade para as escolas”, disse o vereador. “A família tem que estar junto, tem que estar presente”, cobrou Tânia Guerreiro, afirmando ser bíblica a hierarquia dos pais sobre os filhos, que devem obedecê-los.

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