
Por Evaristo de Miranda
Neste início do Advento, ao montar o presépio…
Pedi ao burro:
forças para carregar minhas preocupações, as inquietações de amigos e familiares, e os desafios pesados sobre meus ombros.
Pedi ao boi:
me aqueça com seu hálito e calor, e me console neste inverno de separações criadas por radicalismos e indiferenças.
Pedi às ovelhas:
me orientem a não seguir estupidamente o rebanho e a desconfiar de falsos pastores, impostores egolátricos e fake news. E ser fiel ao Bom Pastor, capaz de guiar a pastos verdejantes.
Pedi aos pastores:
me ensinem a ler à noite a mensagem das estrelas, capaz de indicar como permanecer no rumo da Esperança e seguir o caminho da verdadeira Alegria.
Pedi a José:
impeça minha raiva quando as coisas não saírem do meu jeito, me ajude a manter o silêncio, com paciência e na paz. E a perseverar no trabalho.
Pedi a Maria:
coragem e sabedoria de perceber nuancias ao julgar pessoas e eventos. Desafiada a compreender as ações do Filho, ela pode instruir como considerar as coisas sem perder de vista o essencial e a ter confiança.
Pedi à manjedoura ainda vazia:
nos recolha como somos, pobres, nus e desamparados diante do Cosmos e do grande mistério do homem e da Encarnação do Verbo.
E você? Já montou seu presépio?
Orando com I. Oberndorfer e M. Coste