quinta-feira, 11 setembro, 2025
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Copa e fim de ano: Paraná vive pleno emprego, mas sofre com mão de obra

Largo da Ordem, em Curitiba

Setor de gastronomia e entretenimento vive uma euforia de empregos. “Estamos fazendo um grande programa de qualificação”, adiantou o governador Ratinho Junior

 

O Paraná passa por uma excelente fase de pleno emprego, mas sofre com a contratação e a permanência de colaboradores nos postos de trabalho. A afirmação é da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), diante das dificuldades de garantir a chegadas e a permanência de empregados no setor de gastronomia e entretenimento, um dos mais fetados pela pandemia do covid-19.

“Vivemos um momento muito especial aqui no Paraná. Hoje, graças a Deus, o estado é a quarta economia do país, temos aí um pleno emprego, mas também vivemos com uma situação atípica e contraditória”, disse o presidente Fábio Aguayo, ao analisar a situação da categoria. Segundo ele, enquanto todos comemoram esses pontos, o segmento enfrenta dificuldade na contratação de mão de obra.

Aguayo informou que a entidade até falou com o governador Ratinho Junior sobre o assunto, no momento em que o governo anunciava o pleno emprego. “Só que vários segmentos da sociedade econômica estão enfrentamndo dificuldade de contratar mão de obra. Até pela falta de engajamento”, ressaltou o presidente da Abrabar.

O setor de gastronomia, entretenimento e eventos não é diferente. “Temos certas dificuldades. Nossa categoria tem muitas vagas ociosas, mas está difícil preecher todas. Acredito que devemos fazer uma campanha e temos final de ano com Copa do Mundo, alta temporada, seja na capital ou nas cidades turísticas, exatamente como Foz do Iguaçu e o próprio litoral”, lembrou.

PERSPECTIVA

Para Aguayo, essa situação muitas vezes não era imaginada pelo setor. “Então, temos que preparar, fazer um mutirão para trazer esse pessoal que é importante da gente colocar essa mão de obra dentro do mercado formal”. O segmento, na avaliação dele, não quer que as pessoas sobrevivam na informalidade ou apenas de auxílio.

“A função não é só do estado, mas também das entidades civis fazer esse engajamento”, disse. Para trazer essas pessoas para a formalidade, ter um décimo terceiro, um fundo de garantia, uma vida plena e com segurança. “Já do outro lado, no positivo de fim de ano, nosso setor só tem que comemorar as expectativas”.

“Temos a Copa do Mundo, fim de ano, que é uma data diferenciada vem para aquecer depois da pandemia, acredito que os estabelecimentos que investiram vão ter uma diferença sobre os outros até porque quem investe sempre tem um diferencial para recolher”, disse.

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